Criada pelo economista Joseph Schumpeter em 1942, a teoria da Destruição Criativa sugere que os ciclos de negócios operam sob longas ondas de inovação. Especificamente, à medida que os mercados são perturbados, os principais grupos de indústrias têm efeitos desproporcionais na economia.
Um exemplo disso foi no século 19, quando as ferrovias remodelaram completamente a demografia urbana e o comércio. Da mesma forma, a internet perturbou setores inteiros da mídia ao varejo.
Essas ondas de inovação impactaram as economias desde 1785 e o que vem por aí no futuro, para entender mais a fundo sobre a temática, continue lendo a seguir:
O que são as ondas da inovação?
Confira na imagem abaixo o impacto desde a primeira onda de têxteis e energia hídrica na revolução industrial até a Internet com seus principais avanços.
Primeira Onda
Durante a primeira onda da Revolução Industrial, a energia da água foi fundamental para a fabricação de papel, têxteis e produtos de ferro. Ao contrário das usinas do passado, as barragens de tamanho real alimentavam as turbinas por meio de sistemas complexos de correias. Os avanços nos têxteis trouxeram a primeira fábrica e as cidades se expandiram ao seu redor.
Segunda Onda
Com a segunda onda, entre cerca de 1845 e 1900, vieram avanços significativos em ferrovias, vapor e aço. A indústria ferroviária sozinha afetou inúmeras indústrias, de ferro e petróleo a aço e cobre. Por sua vez, formaram-se grandes monopólios ferroviários.
Terceira Onda
O surgimento da luz para energia elétrica e da comunicação telefônica por meio da terceira onda dominou a primeira metade do século XX. Henry Ford lançou o Modelo T e a linha de montagem transformou a indústria automobilística. Os automóveis ficaram intimamente ligados à expansão da metrópole americana.
Quarta Onda
Mais tarde, na quarta onda, a aviação revolucionou as viagens. Depois que a Internet surgiu no início dos anos 1990, as barreiras à informação foram derrubadas. A nova mídia mudou o discurso político, os ciclos de notícias e a comunicação na quinta onda. A Internet inaugurou uma nova fronteira da globalização, uma paisagem sem fronteiras de fluxos de informação digital.
Quinta Onda
Para o economista Schumpeter, as inovações tecnológicas impulsionaram o crescimento econômico e melhoraram os padrões de vida. Na quinta onda, isso pode ser visto hoje, por o mundo estar intimamente conectado. As informações estão mais centralizadas do que nunca, com as Big Techs dominando o tráfego de pesquisa global, redes sociais e publicidade, como por exemplo.
Sexta Onda
A sexta onda, marcada por inteligência artificial e digitalização em internet das coisas (IoT), robótica e drones, provavelmente pintará um quadro inteiramente novo. Ou seja, a automação de sistemas, análise preditiva e processamento de dados podem ter um impacto. Por sua vez, bens e serviços físicos provavelmente serão digitalizados. O tempo para concluir as tarefas pode mudar de horas pra segundos.
Sétima Onda
Desde o começo da sexta onda até o ano 2022, muitas coisas mudaram com o surgimento da pandemia da COVID-19. Dentre as principais inovações que podem definir o ano de 2022 e adiante são relacionadas ao futuro do trabalho: como empresas e pessoas irão se adaptar ao trabalho híbrido ou remoto, as novas experiências que marcas podem desenvolver para usuários terem no metaverso, com a força no digital há o aumento da busca de pagamentos digitais. Além da privicidade de dados que muitas pessoas e empresas buscam em desenvolver e muito mais. O que mais você acredita que pode estar presente nesta onda de inovação?
Oitava Onda (atual)
A IA revoluciona a maneira como as empresas operam, otimizando processos, otimizando a análise de dados e fornecendo insights valiosos para tomadas de decisões estratégicas. Por outro lado, a Web3 está redesenhando a internet, introduzindo descentralização e permitindo a criação de ecossistemas autônomos através de blockchain e criptomoedas. A convergência dessas tecnologias promete empreender uma nova era de negócios, onde a criatividade, a colaboração e a eficiência se combinam para o crescimento e a competitividade das empresas.
Como se preparar para as novas ondas de inovação?
Na era digital, há muitas questões no topo da agenda do CEOs, incluindo: Como construir um novo conjunto de recursos para aproveitar a inovação digital e criar uma nova vantagem competitiva?
O ciclo da inovação ajuda impulsionar a inovação diária, é construído em uma premissa fundamental: quanto mais você sabe sobre o cliente, maior a oportunidade de inovar e criar valor para ele.
O Ciclo da Inovação fornece um plano operacional para equipes conduzirem rodadas sucessivas de inovação contínua, com o objetivo de prender o usuário final em um ciclo de engajamento. Seu manual integra as seguintes etapas:
- Inovação: Para inovar, crie processos que permitam a entrega contínua de aprimoramentos a produtos, serviços e plataformas.
- Experiências: Faça experiências e gere soluções inovadoras estruturando testes rigorosos e rápidos que monitoram o impacto, geram KPIs e eliminam desperdícios e becos sem saída.
- Insights: gere insights usando novas ferramentas analíticas e descubra novos valores identificando onde estão as maiores oportunidades.
- Conhecimento: aumente o conhecimento do usuário final por meio de feedback . Integre dados quantitativos e qualitativos para que sua equipe possa acessá-los facilmente em tempo real.