O Brasil vem ganhando cada vez mais startups avaliadas em pelo menos 1 bilhão de dólares. Conheça agora quais são os unicórnios brasileiros!
Em 2013, a investidora norte-americana Aileen Lee cunhou o termo “unicórnios” para designar startups avaliadas em pelo menos 1 bilhão de dólares, mas para essas empresas assumirem este posto são necessários três requisitos indispensáveis: tecnologia, escalabilidade e crescimento acelerado.
De lá para cá, o termo ganhou força e popularidade e, desde maio de 2017, o Brasil começou a ganhar os seus primeiros unicórnios brasileiros. O Brasil se classifica entre os 10 países com o maior número de startups avaliadas acima de US$1 bi, com uma relação total de 19 unicórnios em meio a um registro de mais de 13.500 startups em todo o país.
Os países com mais startups unicórnios
Especialmente no mundo tecnológico, investidores estão sempre em busca do próximo unicórnio, e o país onde existem maiores chances para encontrar empresas com esse potencial é os Estados Unidos, com 712 unicórnios em abril de 2023 seguido pela China, em segundo lugar, com 248.
Em fevereiro de 2022, o mundo atingiu a marca de 1000 unicórnios. Atualmente, existem mais de 1.000 startups no planeta que valem mais de US$ 1 bilhão, de acordo com a consultoria CB Insights. Juntos, eles valem mais de US$ 3,2 trilhões. Esta é uma marca interessante por vários motivos, até porque afeta investidores individuais em escala global.
Startups mais valiosas do mundo
Em 2021, dentre as startups mais valorizadas do mundo, estava a fintech brasileira Nubank com o valuation de 25 U$ bilhões. No primeiro lugar, como a empresa com maior valuation estava a empresa de IA Bytedance. Ela é a empresa-mãe do TikTok, que é considerada uma das mais promissoras do mundo e foi avaliada em US$ 140 bilhões na época. Ocupando a segunda posição, está a startup SpaceX de Elon Musk, que foi avaliada em US$ 74 bilhões na lista de unicórnios.
Para 2023 o cenário mudou bastante. As empresas ByteDance e SpaceX continuam na liderança, porém o Top 10 ganhou novos protagonistas, incluindo a saída da brasileira Nubank que ocupava o 5° lugar no ranking do ano passado.
Empresas que mais compram startups
A Magazine Luiza é a empresa brasileira que mais comprou startups na América Latina, segundo a Sling Hub, plataforma de inteligência de dados em inovação. A argentina Mercado Livre também está na lista, ao lado de outras sete companhias brasileiras como B2W (Americanas), Locaweb e Méliuz.
O estudo reúne dados de 24.409 startups e 656 investidores em países como Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México, Peru e Uruguai. Os dados apontam para um recorde neste ano na região. Até agosto, 195 startups latinas entraram em processos de fusão e aquisição. No ano passado, ocorreram 200 acordos desse tipo, e 83% das startups adquiridas foram brasileiras.
A Magalu, investiu em muitas empresas e startups no último ano, ao se tornar dona de mais cinco delas. Entre outros motivos para isso, a rede de lojas nutre o plano de criar um “superapp”, ou seja, um aplicativo que concentra serviços de diversos setores, como ocorre com as gigantes chinesas do comércio digital como Baidu e WeChat.
Qual o tempo médio para uma startup se tornar unicórnio?
Percebe-se que a maioria das startups unicórnios da primeira geração foram fundados a partir de 2011. Tendo maior concentração no ano seguinte. Olhando para esses padrões de captação, o tempo médio para a primeiro geração se tornar unicórnio é de 6,9 anos, segundo report ‘Corrida dos Unicórnios 2022’ da Distrito.
Nessa outra geração pode-se observar a movimentação de três grupos do ecossistema de inovação. O primeiro grupo é formado por startups mais antigas que olharam para o mercado de Venture Capital como oportunidade para expandir suas operações, aproveitando para surfar na onda desse aquecimento do mercado, como alternativa a usar recursos próprios para crescer.
Enquanto isso, o segundo grupo consiste em startups que foram fundadas nos mesmos anos das startups da primeira geração, mas que levaram um pouco mais de tempo para atingir valuation bilionário. Por último, estão as novas startups que estão conseguindo tornar-se unicórinio em um período de tempo cada vez menor, encontrando um caminho mais aberto devido aos cases de sucesso anteriores.
As candidatas a unicórnio para 2022
Desde que o aplicativo de transporte 99 se tornou o primeiro unicórnio brasileiro, em 2018, nunca surgiram tantos em apenas um ano no Brasil. Para o ecossistema de inovação brasileiro, o ano de 2021 teve um valor recorde de investimento. As startups brasileiras arrecadaram mais de US$ 9,7 bilhões em investimentos até novembro.
Esse fenômeno levou o Brasil a atualizar sua lista de unicórnios com 10 novas startups somente em 2021. Entre os candidatos a unicórnio em 2022 estão fintechs, healthtechs e edtechs, que podem se tornar as primeiras representantes a valer mais de US$ 1 bilhão, segundo o site Startups e CB Insights. Confira a lista completa a seguir:
1. Alice
O programa Want-to-Be-Wellness arrecadou US$ 174,8 milhões desde seu lançamento no início de 2020. A rodada de US$ 127 milhões da Série C é a segunda e primeira deste ano. O ponto alto de sua trajetória, que deixa espaço para uma D-Series maior em 2022.
2. Beep
A Beep levantou uma rodada da Série B em abril com uma avaliação de 670 milhões de reais, ou cerca de US$ 120 milhões. Arrecadou R$ 130 milhões, ou cerca de US$ 23 milhões, desde a sua criação. Parece um “grande trecho”, mas faz sentido dado o ritmo de crescimento e a estrutura que a empresa está consolidando.
3. Cora
O banco digital é uma das duas rodadas de financiamento em 2021. A startup Cora conquistou US$ 116 milhões em financiamento da Série B, 4 meses após o financiamento da Série A e um aumento de 4x no tamanho. Isso coloca a fintech em uma avaliação de cerca de US$ 350 milhões. Na série C, isso tende a pelo menos triplicar até 2022.
4. Descomplica
A Descomplica lançou sua Série E em fevereiro, arrecadando US$ 130 milhões. Na próxima rodada, trazendo pelo menos US$ 100 milhões em caixa – o que não deve estar fora de questão considerando o perfil de investidor que tem – a avaliação deve ultrapassar US$ 1 bilhão e a empresa passa para a próxima linha, um IPO
5. Kovi
A startup de aluguel de carros anunciou em agosto que havia arrecadado US$ 100 milhões (562 milhões de reais) em uma rodada da Série B, e agora a empresa sonha com a expansão internacional.
6. Neon
Na verdade, os bancos digitais já são unicórnios. A Neon já obteve 5 financiamentos e a última rodada foi uma Série C por US$ 300 milhões em 2 de setembro de 2020. Uma captura em 2022 só marcará o status quo.
7. Trybe
A edtech Trybe que já teve 2 financiamentos, foi avaliada em US$ 252 milhões em uma rodada da Série B anunciada em outubro de 2021, da qual levantou US$ 27 milhões para um total de US$ 40 milhões.
As startups que mais crescem
Em sua quarta edição, a lista LinkedIn Top Startups elegeu 10 startups que estão em alta no Brasil. Elas tem as características de serem forte em inovação, oferecer serviços digitais e financeiros, negócios ligados à logística e frete.
Para serem elegíveis, elas deveriam ser independentes e de propriedade privada, com 50 ou mais funcionários, fundadas há 7 anos ou menos e com matriz no Brasil.
A análise foi feita a partir de dados da própria plataforma do LinkedIn, que conta hoje com 774 milhões de usuários globalmente. A lista também é elaborada em outros 25 países, como Estados Unidos, Itália, Japão e México.
As startups foram avaliadas em quatro pilares:
- Engajamento de usuários com a empresa e seus funcionários;
- Crescimento no número de funcionários;
- Atração de profissionais;
- Interesse por vagas.
Os maiores Unicórnios Brasileiros
Elencamos a lista com os principais unicórnios brasileiros. Conheça agora cada uma delas:
99
- Fundação: 2012
- O que faz: Aplicativo de transporte individual
- Fundadores: Paulo Veras, Ariel Lambrecht e Renato Freitas
- Quando se tornou um unicórnio: Maio de 2017
Fundada em São Paulo em 2012 por Paulo Veras, Ariel Lambrecht e Renato Freitas, a 99 se tornou uma startup unicórnio em janeiro de 2018, ao ser adquirida pelo equivalente a US$ 1 bilhão pelo grupo chinês Didi Chuxing. Na época, o pagamento total foi de US$ 600 milhões – a empresa asiática já tinha participações na 99 antes de efetuar a compra.
PagSeguro
- Fundação: 2006
- O que faz: Soluções de pagamento
- Quando se tornou um unicórnio: Janeiro de 2018
A PagSeguro, empresa de meios de pagamento afiliada ao UOL, tornou-se unicórnio brasileiro após ser listada na Bolsa de Valores de Nova York. Este é um dos IPOs de maior sucesso de empresas brasileiras no exterior. Ao final do primeiro dia de listagem, a empresa estava avaliada em US$ 9,2 bilhões. Hoje, vale US$ 15,44 bilhões.
OBS: A PagSeguro deixou de fazer parte da lista de startups unicórnio, por possuir abertura de IPO, tornando-se uma empresa de capital aberto.
Nubank
- Fundação: 2013
- O que faz: Operadora de cartões de crédito totalmente baseada no digital.
- Fundadores: David Vélez, Cristina Junqueira e Edward Wible
- Quando se tornou um unicórnio: Março de 2018
Depois de receber um investimento de US$ 150 milhões do DST Global Fund, Nubank revelou que havia se tornado um unicórnio – no entanto, a empresa alegou que havia alcançado essa avaliação de mercado antes desta rodada de investimentos. Poucos meses depois, o Nubank foi avaliado em US $ 4 bilhões após receber financiamento da Tencent da China. Em julho deste ano, tornou-se a primeira startup brasileira a se tornar uma decacórnio, e recebeu US $ 400 milhões do fundo americano TCV, com avaliação de cerca de US $ 10 bilhões.
OBS: O Nubank deixou de fazer parte da lista de startups unicórnio em 2021, por possuir abertura de IPO, tornando-se uma empresa de capital aberto.
Arco Educação
- Fundação: 2004
- O que faz: Software educacional
- Fundador: Oto de Sá Cavalcante
- Quando se tornou um unicórnio: Setembro de 2018
A empresa Arco Educação anunciou a abertura de capital (IPO) na bolsa de valores americana Nasdaq. A companhia arrecadou US$ 194,5 milhões, cerca de R$ 783 milhões, com a venda de uma fatia de 22,8% do negócio. O preço da ação ficou definido em US$ 17,50 para o início das negociações, chegando a um valor de mercado de US$ 850 milhões (R$ 3,4 bilhões).
OBS: A Arco Educação deixou de fazer parte da lista de startups unicórnio, por possuir abertura de IPO, tornando-se uma empresa de capital aberto.
Stone
- Fundação: 2012
- O que faz: Soluções de pagamento
- Fundador: André Street
- Quando se tornou um unicórnio: Outubro de 2018
Fundada em 2012, a Stone se beneficiou de uma mudança regulatória para crescer no mercado brasileiro de maquininhas de cartão de crédito. Foi crescendo pelas beiradas, buscando espaço em um setor controlado pela dupla Rede e Cielo, e, ao abrir capital na bolsa de valores de Nova York em 2018, chegou à avaliação de unicórnio.
OBS: A Stone deixou de fazer parte da lista de startups unicórnio, por possuir abertura de IPO, tornando-se uma empresa de capital aberto.
iFood
- Fundação: 2011
- O que faz: Maior plataforma de delivery de comida pela internet da América Latina.
- Fundadores: Guilherme Pinho Bonifacio, Patrick Sigrist, Felipe Ramos Fioravante e Simone Alves de Carvalho
- Quando se tornou um unicórnio: Novembro de 2018
O iFood, que pertence à holding Movile, recebeu em novembro de 2018 um aporte de US$ 500 milhões dos fundos Naspers e Innova Capital, ligado a Jorge Paulo Lemann.
Movile
- Fundação: 1998
- O que faz: Empresa por trás da criação do iFood, PlayKids, Sympla e outros.
- Fundadores: Fabricio Bloisi e Eduardo Henrique
- Quando se tornou um unicórnio: Novembro de 2018
Quando a startup de delivery de comida, iFood, tornou-se um unicórnio, levou junto a sua dona, a Movile, a se tornar startup unicórnio também. Vale dizer que a Movile, além do iFood, também tem investimentos em startups como Sympla e é dona do Playkids.
Gympass
- Fundação: 2012
- O que faz: Plataforma de acesso a academias e estúdios para atividades físicas presente em mais de 14 países.
- Fundadores: César Carvalho, Vinicius Ferriani e João Thayro
- Quando se tornou um unicórnio: Junho de 2019
A Gympass que está em mais de 14 países, recebeu um aporte de US$ 300 milhões liderado pelo SoftBank e pelo General Atlantic, fundo americano com experiência em startups. A startup tem um modelo de negócios ousado: oferece um plano de “assinatura de academias, atividade físicas e serviços de bem-estar” a empresas, que por sua vez repassa esse sistema como um benefício a seus colaboradores.
Loggi
- Fundação: 2014
- O que faz: Plataforma para entregas via motoboys.
- Fundadores: Fabien Mendez e Arthur Debert
- Quando se tornou um unicórnio: Junho de 2019
A primeira startup brasileira ser investida pelo grupo Softbank, foi a Loggi, fundada pelo francês Fabien Mendez em São Paulo. A startup de entregas levantou US$ 150 milhões em uma rodada liderada pelos japoneses.
QuintoAndar
- Fundação: 2013
- O que faz: Plataforma para aluguel de imóveis.
- Fundadores: André Penha e Gabriel Braga
- Quando se tornou um unicórnio: Setembro de 2019
A QuintoAndar foi fundada em 2013 pelos empresários Gabriel Braga e André Penha e é responsável por mediar a relação entre senhorio e inquilino e eliminar a necessidade de fiadores, fiadores ou fiadores. Hoje, atua em 25 cidades do Brasil e fecha 4.500 contratos por mês. Em uma rodada de financiamento liderada pela SoftBank e o fundo americano Dragoneer, ele recebeu US $ 250 milhões e se tornou um unicórnio.
Ebanx
- Fundação: 2012
- O que faz: Solução para que empresas internacionais possam receber pagamentos feitos no Brasil.
- Fundadores: Alphonse Voigt, Wagner Ruiz e João Del Valle
- Quando se tornou um unicórnio: Outubro de 2019
O Ebanx permite que empresas estrangeiras como Spotify, Airbnb e Aliexpress vendam produtos e serviços para brasileiros e os cobrem em moeda local. A empresa foi fundada em Curitiba em 2012 por Alphonse Voigt, João del Valle e Wagner Ruiz, e hoje conta com mais de 600 funcionários e está presente em diversos países da América Latina – e pretende se expandir para lá.
Wildlife Studios
- Fundação: 2011
- O que faz: Desenvolve jogos mobile.
- Fundadores: Arthur Lazarte e Victor Lazarte
- Quando se tornou um unicórnio: Dezembro de 2019
A Wildlife foi fundada em São Paulo em 2011 e continua sendo o Top Free Games (TFG). É o unicórnio com a trajetória de desenvolvimento mais cautelosa até o momento: entrou na segunda fase da história após adquirir a Benchmark Capital (do Uber, Twitter e Snapchat)
Loft
- Fundação: 2018
- O que faz: Compra e reforma de imóveis utilizando inteligência artificial.
- Fundadores: lorian Hagenbuch e Mate Pencz
- Quando se tornou um unicórnio: Janeiro de 2020
A Loft foi fundada em agosto de 2018 pelos criadores das impressoras digitais Printi Mate Pencz e Florian Hagenbuch, usando a tecnologia para dar nova vida a negócios antigos: compra, reforma e venda de apartamentos. A empresa tem como objetivo entrar em novos mercados no Brasil e na América Latina.
VTEX
- Fundação: 1999
- O que faz: Conecta o mercado de varejo através de plataforma de e-commerce.
- Fundadores: Geraldo Thomaz e Mariano Gomide
- Quando se tornou um unicórnio: Setembro de 2020
A VTEX foi fundada em 2000 e possui um sistema que permite às marcas criarem lojas online. Hoje, a empresa é responsável pelas operações de e-commerce de marcas como Samsung, Whirlpool, C&A, Saraiva e O Boticário. Ao receber uma rodada de doações de R $ 1,25 bilhão liderada pela Tiger Global, Constellation e Lone Pine Capital, tornou-se um unicórnio. Seu valor é de 1,7 bilhão de dólares americanos.
C6 Bank
- Fundação: 2012
- O que faz: É um banco sem agências físicas.
- Fundadores: Carlos Fonseca e Leandro Torres
- Quando se tornou um unicórnio: Dezembro de 2020
O banco digital C6 Bank tornou-se o mais novo unicórnio do país, com valor de mercado fixado em R$ 11,3 bilhões de reais (US$ 2,1 bilhões). Mais de 40 investidores privados estiveram envolvidos no recente esforço de arrecadação de fundos da holding C6, que resultou em um aumento de capital de R$ 1,3 bilhão (US$ 252 milhões). O Credit Suisse atuou como agente financeiro da operação e seu presidente no Brasil, José Olympio Pereira, diz que notou um “enorme interesse” dos investidores na rodada.
Creditas
- Fundação: 2018
- O que faz: Empréstimo com garantia de imóvel, veículo, consignado privado e financiamento de carro.
- Fundadores: Sergio Furio
- Quando se tornou um unicórnio: Dezembro de 2020
Em 2019, a Creditas chegou perto de virar unicórnio com um aporte de US$ 231 milhões liderado pelo SoftBank – o aporte a avaliou em US$ 750 milhões. No apagar das luzes de 2020, um novo aporte – de US$ 255 milhões, liderado por fundos de private equity – fez a empresa ser avaliada em US$ 1,75 bilhões, entrando neste seleto clube.
MadeiraMadeira
- Fundação: 2009
- O que faz: Venda de bens para lares através de varejo online e offline
- Fundadores: Daniel Scandian e Marcelo Scandian
- Quando se tornou um unicórnio: Janeiro de 2021
Especializada em venda online de material de construção e móveis, a startup curitibana MadeiraMadeira anunciou em janeiro de 2021 que o seu valor de mercado superou a marca de US$ 1 bilhão, após receber um aporte de US$ 190 milhões liderado pelo Softbank e pela gestora de fundos de ações Dynamo.
Hotmart
- Fundação: 2011
- O que faz: Plataforma online para distribuição e vendas de produtos
- Fundadores: João Pedro Resende e Mateus Bicalho
- Quando se tornou um unicórnio: Março de 2021
A startup mineira Hotmart, depois de mais de um ano escondendo o título, confirmou pela primeira vez que já havia atingido em 2020 a avaliação de US$ 1 bilhão. Fundada por João Pedro Resende e Mateus Bicalho em 2011, a Hotmart ajuda criadores de conteúdo a monetizarem seus produtos na internet.
Mercado Bitcoin
- Fundação: 2013
- O que faz: Plataforma de negociação de bitcoins e criptomoedas
- Fundador: Gustavo Chamati
- Quando se tornou um unicórnio: Julho de 2021
O fundo Softbank fechou acordo para investir US$ 200 milhões (R$ 1 bilhão) na plataforma de criptomoedas brasileira Mercado Bitcoin. Este é o maior aporte do fundo no setor na América Latina, segundo nota. Com o investimento, o grupo 2TM, holding que controla o Mercado Bitcoin, passa a ser avaliado em US$ 2,1 bilhões — tornando-se uma startup unicórnio.
Unico
- Fundação: 2007
- O que faz: Oferece soluções de biometria facial e admissão digital
- Fundadores: Diego Martins, com a ajuda de Rui Jordão e Paulo Alencastro
- Quando se tornou um unicórnio: Agosto de 2021
A startup Unico, empresa brasileira que oferece soluções em identificações digitais, é o mais novo unicórnio brasileiro – empreendimento avaliado em mais de US$ 1 bilhão. A IDTech anunciou, que recebeu aporte de R$ 625 milhões, durante uma rodada de investimentos liderada pelos fundos da General Atlantic e do SoftBank.
Nuvemshop
- Fundação: 2011
- O que faz: Plataforma de e-commerce para pequenos e médios varejistas
- Fundadores: Santiago Sosa
- Quando se tornou um unicórnio: Agosto de 2021
A Nuvemshop recebeu um aporte de US$ 500 milhões (R$ 2,6 bilhões) em uma rodada liderada pelos fundos Insight Partners e Tiger Global Management. Com o investimento, a startup se torna mais um unicórnio brasileiro – pode haver um debate sobre a nacionalidade da empresa, já que ela foi fundada na Argentina, mas, com a matriz transferida para cá, a Nuvemshop se apresenta como uma companhia brasileira.
Frete.com
- Fundação: 2008
- Fundador: Federico Vega
- O que faz: conecta transportadoras a caminhoneiros para o transporte de carga em todo o país
- Quando se tornou um unicórnio: Novembro de 2021
Em novembro do ano seguinte, tornou-se unicórnio ao receber cheque de outros US$ 200 milhões da chinesa Tencent e do japonês Softbank. A partir de então, a companhia passou a se chamar de CargoX para Frete.com
CloudWalk
- Fundação: 2013
- Fundador: Luis Silva
- O que faz: startup de meios de pagamento
- Quando virou um unicórnio: Novembro de 2021
A CloudWalk tornou-se unicórnio após receber o segundo aporte em 2021, de US$ 150 milhões, elevando a avaliação de mercado para US$ 2,15 bilhões.
Daki
- Fundação: 2021
- Fundadores: Rafael Vasto, Rodrigo Maroja e Alex Bretzner
- O que faz: startup de entrega ultrarrápida de mercado
- Quando virou unicórnio: Dezembro de 2021
A Daki, especializada em delivery de itens de mercado em até 15 minutos, tornou-se unicórnio com 10 meses de vida ao receber aporte de US$ 260 milhões. O cheque impulsiona a startup em um setor com diversos gigantes, como iFood, Rappi e Uber Eats
Merama
- Fundação: 2020
- Fundadores: Guilherme Nosralla, Renato Andrade, Sujay Tyle, Olivier Scialom e Felipe Delgado
- O que faz: empresa de aceleração de marcas em plataformas digitais
- Quando virou unicórnio: Dezembro de 2021
A startup Merama, que tem sede em São Paulo e na Cidade do México, recebeu um investimento Series A de US$ 160 milhões, US$60 de equity e US$ 100 de linha de crédito. A rodada contou com a participação de fundos de ponta como a Monashees, Valor Capital, Balderton e MAYA Capital, além de fundadores e executivos ligados a empresas como MadeiraMadeira, Rappi, iFood e entre outros.
Olist
- Fundação: 2015
- Fundadores: Tiago Dalvi
- O que faz: startup de comércio eletrônico
- Quando virou unicórnio: Dezembro de 2021
A Olist conquistou o título de unicórnio, em dezembro, quando levantou cerca de US$ 186 milhões (cerca de R$ 1 bilhão), oito meses após fechar outra rodada de R$ 454 milhões. Fundada em Curitiba em 2015, a companhia nasceu como uma “digitalizadora” de lojas físicas em marketplaces conhecidos, como Amazon e Mercado Livre.
Facily
- Fundação: 2018
- O que faz: startup de social commerce
- Quando virou unicórnio: Dezembro de 2021
A startup recebeu US $135 milhões em investimentos em Série D-1, como uma extensão da rodada da Série D, de US $250 milhões anunciada em novembro deste ano. A rodada foi liderada pela Goodwater e Prosus, junto com a Rise Capital, Emerging Variant, Tru Arrow e outros fundos.
Neon
- Fundação: 2016
- Fundadores: Pedro Conrade
- O que faz: fintech
- Quando virou unicórnio: Fevereiro de 2022
Após um aporte de US$300 milhões, a startup Neon agora é avaliada em mais de US$1 bilhão, se tornando o novo unicórnio brasileiro. A rodada foi liderada pelo banco espanhol BBVA. A fintech não divulgou sua avaliação exata. A Neon diz ter se tornado unicórnio há “algum tempo” – mas o anúncio foi feito apenas nesta segunda-feira (14/02).
Dock
- Fundação: 2018
- O que faz: serviços financeiros
- Quando virou unicórnio: Maio de 2022
Em meio a um trimestre de operações de startups enxutas, a Dock captou US$ 110 milhões para ser o mais novo unicórnio brasileiro — mesmo que não queira ser reconhecido dessa forma. Fundada há mais de 20 anos, com o nome de Conductor, a empresa se reestruturou sob a alçada de startup e atende clientes com foco em serviços de pagamento, crédito, cartões e APIs bancárias para fintechs. De acordo com a startup, já são 300 clientes e cerca de 65 milhões de contas ativas só na América Latina. O aporte entra para a lista dos maiores cheques investidos em startups brasileiras em 2022, atrás apenas de Neon e Creditas.
Lorena bom dia ! Excelente seu artigo ! Muito grata por
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