Descubra neste artigo as 11 tendências de tecnologia que vão transformar o ano de 2023. Fique por dentro das últimas novidades e esteja preparado para aproveitar as oportunidades oferecidas pelas novas tecnologias.
A tecnologia tem sido um elemento essencial para a evolução da sociedade e aprimoramento de nossas vidas, e neste ano não será diferente. Estamos em um período de rápida evolução tecnológica e isso tem mudado a forma como trabalhamos, nos comunicamos, nos divertimos e como nos relacionamos com o mundo.
Com a crescente demanda por soluções digitais em todos os setores, a tecnologia está mais presente em nossas vidas do que nunca. É por isso que é crucial estar atualizado sobre as últimas tendências e previsões para que possamos estar preparados para o futuro e aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas pelas novas tecnologias.
Neste artigo, vamos explorar 11 tendências de tecnologia que estão se destacando e têm o potencial de revolucionar nossa maneira de viver e trabalhar:
1. Imortalidade como serviço
Uma das grandes novidades do momento é a possibilidade de se estender a longevidade humana, ou até mesmo buscar a imortalidade. Startups e investidores estão interessados em soluções que possam prolongar a vida humana, como regeneração de partes e tecidos do corpo, estudos sobre processos de divisão celular e produtos antienvelhecimento.
Fundos de capital de risco, como Apollo Health Ventures e Life Extension Ventures, investiram em empresas que desenvolvem essas tecnologias. A startup Altos Labs, que recebeu um investimento de US$ 3 bilhões, está investigando possibilidades de “reverter doenças” por meio de processos como “rejuvenescimento celular”.
2. Super apps
A ideia é basicamente combinar atividades como busca, comércio eletrônico, pagamento, troca de mensagens e até delivery de produtos, permitindo que as empresas multipliquem as oportunidades de monetização de serviços.
Os cenários atuais já mostram na prática a viabilidade disso. Um relatório da CB Insights revelou que 40% dos jovens nos Estados Unidos usam o TikTok ou o Instagram para procurar um lugar para almoçar. Empresas como Meta, Microsoft, Amazon, Google e Apple estão estudando o modelo do chinês WeChat para manter os consumidores em suas próprias plataformas.
O que é o X, o super aplicativo que Elon Musk quer desenvolver?
3. A recuperação das fintechs
As fintechs têm passado por turbulências nos últimos anos, conforme a economia internacional também trepida. Mas essas empresas estão se adaptando ao expandir serviços para novos ambientes e ficar menos sensíveis a flutuações diárias. Até mesmo apostando em serviços não financeiros, em alguns casos.
Um grande exemplo é a startup sueca Klarna que tem investido em novos serviços, como comparação de preços; “vídeos compráveis”, em que o consumidor assiste a ofertas e já pode clicar em links para comprá-las; e plataformas para conectar marcas e clientes. A diversificação deve ser um caminho para que fintechs como essa se mantenham estáveis no mercado.
4. Robôs domésticos
Empresas como Amazon, Google e Dyson além de empresários e investidores estão explorando a possibilidade de lançar robôs capazes de ajudar os humanos nas tarefas domésticas e até de fazer companhia. Hoje, o mercado de robótica de consumo vale US$ 22 bilhões e há espaço para crescimento.
5. Usinas de energia virtuais
Os sistemas de energia descentralizados estão ganhando força à medida que cresce a demanda por energia renovável e a necessidade de conectá-la à rede. Usinas virtuais são softwares que, a partir da nuvem, podem direcionar a demanda de energia para fontes mais abundantes em um determinado momento, considerando que energias renováveis ??como solar e eólica estão sujeitas a flutuações na oferta devido a condições climáticas inesperadas.
Por exemplo, se uma turbina eólica não está produzindo energia em um determinado momento, então uma série de baterias residenciais de back-up poderiam ser acionadas automaticamente para compensar isso. Essas soluções têm chamado a atenção de governos, indústrias e investidores, pois ajudam a garantir a estabilidade da rede elétrica e a reduzir a dependência de combustíveis fósseis.
6. Saúde ainda mais conectada
A tecnologia já avançou bastante na área da saúde, mas ainda há bastante espaço para crescer. A tendência para esse setor está no monitoramento remoto de pacientes – analisar os dados de saúde à distância e prescrever o melhor tratamento.
O Google mostrou interesse ao adquirir a Sound Life Sciences, dona de um aplicativo que analisa ondas sonoras para monitorar a respiração do usuário. A israelense Sensi.AI também usa o som do ambiente, mas com foco em idosos e pessoas que precisam de cuidados, monitorando suas atividades e o perigo de quedas e incidentes.
7. Aromas digitais
Digitalizar o cheiro pode parecer algo impossível. Mas há empresas investindo nesse processo, que pode transformar mercados como alimentação e varejo de forma mais ampla. Mais uma vez, o Google saiu na frente nesse ramo. Recentemente, o time de IA da companhia anunciou ter conseguido usar machine learning para mapear moléculas de odor, conseguindo assim “prever um cheiro”.
8. Saúde feminina e a menopausa
Já existem diversas tecnologias direcionadas a saúde das mulheres, mas esse mercado agora está tomando um rumo específico: atender mulheres na menopausa. Boa parte das mulheres não se consideram suficientemente informadas sobre esse processo, o que dificulta a identificação dos sintomas.
Diversas startups estão estudando formas de atender remotamente às mulheres nessa fase. A Rory conecta pacientes a médicos especializados para obter receitas e suplementos. A Alloy faz o atendimento à distância com foco em terapias hormonais à base de plantas e produtos naturais. Já a 51 Apparel usa a tecnologia em roupas que se adaptam à temperatura do corpo, diminuindo o desconforto das mulheres que passam pela menopausa.
9. O boom dos biomateriais
Empresas inovadoras estão transformando substâncias derivadas de fontes como cogumelos e algas marinhas em materiais inéditos. Resistentes a água, fogo ou mofo, e com a vantagem de serem biodegradáveis, eles são boas alternativas aos plásticos. Atraindo, assim, a atenção de empresas de moda e bens de consumo embalados, até de governos que buscam ser mais sustentáveis.
A britânica Notpla levantou investimentos para financiar o negócio de embalagens à base de algas marinhas. Já a B’Zeos, faz canudinhos comestíveis de alga marinha, e firmou parceria com a Nestlé para ajudar no processo de transformar suas embalagens.
10. A ascensão da tecnologia indiana
A Índia entrou definitivamente no radar do venture capital. O país, que deverá ter a maior população do mundo até 2030, tem atraído iniciativas como o fundo de US$ 2 bilhões para investimentos em startups locais. A Índia tem passado por uma rápida digitalização de setores como financeiro e de saúde, além do acesso à internet no país ter dobrado de 2018 a 2020.
A Índia também cresce enquanto opção à China, que enfrentou crises internas por suas políticas relativas à Covid-19. Assim, mais investidores migram do mercado chinês, para a Índia.
11. Agricultura regenerativa
As mudanças climáticas têm colocado o agronegócio sob pressão, devido suas contribuições para emissões de gases do efeito estufa e perda de biodiversidade. Conforme cresce a busca por soluções, a agricultura regenerativa é apontada como alternativa viável.
A ideia é buscar técnicas que não esgotem a fertilidade do solo e não promovam sua erosão. Assim, diminui a necessidade de buscar novas e grandes áreas para explorar, o que beneficia o meio ambiente. A marca fashion Patagonia, por exemplo, pretende usar 100% de algodão de fontes regenerativas em 2030, e lançou um selo de certificação para aprovar fornecedores. A Nestlé já usa essas técnicas na produção de grãos e cereais, assim como de café. A General Mills e a PepsiCo são outras gigantes que têm investido.