No AAA Summit 2022, Marc Tawil, Estrategista de comunicação, No 1º LinkedIn Top Voices, 3x TEDx Speaker e fundador da Tawil Comunicação, compartinhou em sua palestra sobre as Real Skills – as habilidades do futuro.
Com tantas mudanças no mundo e no mercado de trabalho, é importante trabalhar em um “novo eu”, ter uma atualização de identidade que é ampliada devido às oportunidades digitais que temos. Skills, em inglês, habilidades, são atitudes e aquilo que vai separar as organizações prósperas daquelas que lutam para sobreviver é justamente o que não se mede – a qualidade das atitudes, dos processos e das percepções.
O que são Real Skills?
O termo e conceito “Real Skills” ou “competências verdadeiras”, criado pelo autor Seth Godin, são a junção das hard skills (competências técnicas) e soft skills (competências socioemocionais ou comportamentais) necessárias para qualquer profissional.
Habilidades reais porque funcionam. Porque são modernas, funcionais, necessárias e diferenciadas. Porque são integrais e mesclam liderança, carisma, cuidado, aplicação, zelo, dedicação, interesse, atenção, presteza, solicitude, agilidade e senso de urgência. Entre as principais competências híbridas da década destacadas por Marc Tawil são:
O trabalho que fazemos na empresa não pode ser medido de forma linear. Para ilustrar o conceito, Godin contrasta o papel na organização de hoje com o de um jogador de beisebol. O desempenho de um jogador de beisebol é medido por tacos, arremessos, milhas percorridas, pontos marcados e muito mais. Então, mesmo que o jogador profissional tenha uma atitude ruim com seus companheiros, seu poder duro é suficiente para torná-lo uma estrela.
Em uma empresa, no entanto, o desempenho não é apenas sobre aspectos técnicos. Tanto que ambas as organizações poderiam contratar pessoas com a mesma formação e experiência, mas uma poderia ser mais proeminente. Há o impacto financeiro da falta de habilidades reais, quando uma pessoa corrói o clima organizacional, isso afasta o talento da empresa. Nesse sentido, além da mudança de nome, a proposta busca encontrar pessoas com perfis de competência completos.
Intergerações
Pela primeira vez, cinco gerações economicamente ativas convivem e trabalham juntas (Baby Boomers, X, Y, Millennials e Z). Isso nos dá a chance de um exercício de empatia único – desde que queiramos. Impacta como consumimos, interagimos, nos comportamos e até enxergamos a sexualidade, igualmente.
De acordo com o relatório “Novo Pacto Social: Empregadores Amigáveis a Todas as Idades”, do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, 72% das empresas brasileiras têm iniciativas que incluem profissionais intergeracionais. Só que é preciso mais: o preconceito de recrutadores e empresas ainda impede esse potencial de ser explorado. A revolução começou. Ou seria melhor chamá-la de evolução?
Futuro do Trabalho: Quais são as habilidades mais requisitadas?