O que PIX, Open Banking e Fintechs têm em comum? Com foco claro na democratização e evolução do sistema financeiro do Brasil e buscando amadurecer ainda mais a economia brasileira, grandes instituições financeiras, bancos tradicionais e empresas jovens encontram-se em um mercado extremamente competitivo.
Descubra como novas soluções financeiras deverão impactar a vida de milhões de brasileiros e brasileiras.
Economia Brasileira em 2021
Os principais desafios para a economia do Brasil em 2021 são os políticos para implementar medidas que deverão equilibrar o rombo fiscal deixado pela pandemia. Por causa dos gastos inesperados gerados pela pandemia, o governo precisou financiar uma dívida grande, resultando em um déficit de R$743 bilhões em 2020, um aumento de mais de 600% com relação ao ano anterior.
Apesar de números assustadores, as expectativas são positivas para a economia brasileira em 2021. Parte dela decorrente do Auxílio Emergencial que injetou R$ 20 bilhões no comércio em pagamentos digitais por meio do aplicativo Caixa Tem. Mais de R$ 16 bilhões foram gastos por débito virtual e o restante por QR Code.
Uma solução prática, intuitiva e inovadora que foi capaz de impactar classes menos favorecidas e comprovar a eficácia de um sistema de pagamentos digital e democrático.
Com essa prova, entendemos o potencial de meios de pagamento como PIX, sistemas bancários como o Open Banking ou a própria solução de fintechs, que são as startups de serviços financeiros, podem oferecer para a economia brasileira.
PIX, o meio de pagamento mais novo do Brasil
Lançado em 16 de Novembro de 2020, os números de chaves cadastrados para adquirir o PIX mostrou que há uma grande liderança de bancos não tradicionais. Isso demonstra os impactos que as fintechs tendem a trazer para grandes instituições financeiras ao oferecer serviços e produtos melhores a custos mais baixos. O PIX é um processo de inclusão financeira, pois as pessoas que não tem acesso às contas em banco poderão realizar transações bancárias.
Hoje, nos Estados Unidos, mais de 60% das operações de crédito são feitas por fintechs e somente 20% são feitas por transações bancárias tradicionais. Isso demonstra que pode-se gerar uma revolução muito positiva para a economia brasileira futuramente, pois com mais créditos será possível financiar das mais diferentes formas como inovação, capital de giro ou consumo.
Nas primeiras 24h de sua ativação, o PIX chegou a registrar 33,7 milhões de cadastros de “chaves” de identificação para uso do novo sistema de pagamentos e transferências desenvolvido pelo Banco Central.
Os cadastros de chaves PIX foram representados por 24% sendo do Nubank, mesmo tendo apenas 5,1% de participação no mercado de cartões de crédito. Os 5 maiores bancos que concentram 80% do mercado de crédito e depósitos obtiveram 34,8% das chaves PIX, juntos.
Open Banking, a valorização e transparência dos dados
Considerada a próxima revolução, o sistema deverá chegar ao mercado com muita força nos próximos anos. O conceito de Open Banking pressupõe que o usuário será dono de seus dados no mundo na prática.
Hoje, provavelmente você deve ter sua vida financeira de forma totalmente fragmentada, por ter uma conta em um banco, aplicações em uma corretora, empréstimos realizados por outra instituição. Isso torna mais difícil para as instituições, por exemplo, estabelecer seu score de crédito, porque ela tem todas as informações e para isso é necessário fazer extratos, levar a documentação… e assim por diante.
Isso será facilitado, pois todas as instituições terão que abrir uma API (Application Programming Interface), que são pontos de conexão de consumo de dados. Na prática, cada instituição financeira terá a permissão de analisar o perfil de seu usuário com sua permissão e oferecer produtos/serviços com preços melhores. Com isso, haverá mais competitividade e agilidade em que quem ganhará com tudo isso será principalmente o usuário.
Fintechs, as queridinhas das mídias e dos investidores
Simplificando empréstimos, aberturas de contas e até mesmo a entrada no mercado de ações, as startups de serviços financeiros são maioria na lista de unicórnios brasileiros.
Representando grande parte do avanço da economia brasileira, através da democratização dos meios de pagamento, as fintechs tem puxado a orelha de grandes bancos e fazendo com o que o Banco Central também acelere projetos de soluções financeiras, para que o mercado financeiro continue crescendo através da mais alta competitividade e tecnologia.
De acordo com uma pesquisa da Fortune 500, o setor financeiro e? responsa?vel pelo maior lucro por funciona?rio, de US$ 116 mil, enquanto o setor farmace?utico apresenta 17 vezes menos lucro, a US$ 6,7 mil por funciona?rio. Na verdade, oito das 20 empresas mais lucrativas da análise esta?o no setor financeiro.
São esses dados e vários outros mencionados ao longo desse artigo que mostram como a inovação de serviços financeiros gera lucro tanto para empresas, quanto movimenta o comércio e permite que cada vez mais pessoas evoluam sua educação financeira, tornando o país cada vez mais maduro e preparado para a chegada de novas eras.
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