Imagine se fosse possível fazer uma troca de informações onde o usuário aceita compartilhar seus dados armazenados em contas bancárias com plataformas digitais. Isso é representado de forma mais ampla com o Open Finance, que é um passo além do Open Banking, onde é possível compartilhar dados financeiros para promover o desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Segundo o estudo sobre Open Finance da empresa Belvo, esse é um modelo ideal para a América Latina, onde em alguns países, até 50% da população não tem uma conta bancária em uma instituição tradicional, que estão se movendo cada vez mais para o espaço digital, oferecendo soluções bancárias móveis e fornecendo novos produtos e serviços baseados em tecnologia.
Para entender mais sobre o Open Finance e as principais tendências que influenciarão modelos de Open Banking em 2021 na América Latina, continue lendo a seguir.
O que é Open Finance?
O Open Finance é um extensão do Open Banking, onde informações de fontes além dos bancos podem ajudar a construir serviços financeiros mais inovadores e inclusivos. Ele tem de tudo para ser revolucionário, pois permitirá reunir todas as informações em uma única plataforma, que por meio disso, possibilitará criar mais produtos financeiros a preços mais baixos para os clientes.
Com isso, os usuários podem utilizar cada vez mais outros canais para realizar as transações financeiras de que necessitam. Isso também inclui os dados financeiros de players digitais, como por exemplo grandes empresas de tecnologia, bancos digitais ou plataformas de economia compartilhada, entidades tradicionais e prestadores de serviços públicos.
Os benefícios mais valorizados por usuários de Instituições Financeiras?
Hoje a maioria dos profissionais do setor bancário acredita que a experiência do usuário continuará sendo a característica mais valorizada pelos usuários ao utilizar serviços financeiros digitais em 2021.
Vários executivos de fintechs utilizam empréstimos e pontuações como exemplos representativos que podem ajudar a promover uma conscientização positiva entre os usuários, bem como plataformas de gig economy, que incorporam serviços financeiros, tais como Rappi e Uber.
Além disso, o benefício de segurança e privacidade é bastante procurado por usuários. O uso claro dos dados de usuários e a regulamentação deve ajudar nesse sentido, fornecendo regras técnicas e éticas claras que deem segurança aos clientes na hora de compartilhar seus dados com terceiros.
O impacto no Brasil
Mesmo que o Brasil ainda esteja no início do Open Finance, o país apresenta oportunidades únicas para seu desenvolvimento. Com novos players digitais, como o Nubank (que está crescendo rapidamente), regulamentações tomando forma e também uma população que busca cada vez mais por serviços digitais, o cenário está preparado para um novo ecossistema de compartilhamento de dados.
Até agora, a discussão em torno do Open Finance no Brasil tem se limitado aos prestadores de serviços financeiros e de pagamento que são diretamente impactados pelas novas regras. Mas o Banco Central indicou que pretende iniciar uma campanha educacional em torno do Open Finance, assim que a infraestrutura for implementada.
As Principais Tendências do Open Finance em 2021
De acordo com a análise da Belvo, o COVID-19 está acelerando cada vez mais a digitalização na América Latina. No Brasil, o impacto disso é visto claramente ao analisar o crescimento do e-commerce na América Latina, aumento de vendas de delivery e pela criação de poupanças sociais digitais para brasileiros receberem o auxílio emergencial.
Confira a seguir as principais tendências para 2021:
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Aproveite também para conferir uma aula exclusiva de Ricardo Amorim, um dos maiores economistas do Brasil, falando sobre os efeitos do Open Banking e de novos modelos de negócios financeiros, clicando na imagem abaixo:
