Para conseguir ser um profissional inovador, é necessário ter uma rotina criativa. Mas o que é, e como colocar isso em prática? Nós sabemos da importância da rotina e criatividade para um profissional inovador, pois ambas colaboram muito para o sucesso de uma empresa ou carreira. Veja a seguir o que é Rotina Criativa algumas formas de tornar a sua criatividade em um hábito.
O que Rotina tem a ver com Criatividade?
O que passa pela sua cabeça quando pensa em rotina? Talvez algo sério, monótono, ou até tedioso. E o que passa pela sua cabeça quando se pensa em criatividade? Agora você pode pensar em algo mais vivo, animad0, artístico, ou até maluco. Essas duas coisas, muitas vezes, podem parecer opostos uma da outra. Contudo, para conseguir ser um profissional criativo e inovador, é necessário unir esses dois conceitos em um só.
Gatilhos de criatividade
Para a sua rotina criativa ser mais eficiente, você pode testar quais são os seus gatilhos, ou seja, o que desperta sua criatividade. Alguns exemplos para testar: escutar música, podcasts, fazer uma caminhada, cozinhar, ler ou ver um filme.
Cada pessoa tem um gatilho criativo diferente. Muitas vezes o próprio tédio pode ser seu gatilho criativo, por exemplo: algumas pessoas têm seus picos criativos caminhando, de madrugada ou perto de dormir; assim, seria legal ter um caderno ou bloco de anotações para colocar suas ideias mais bobas e loucas para ler no outro dia, ou quando estiver com um “bloqueio criativo”.
“Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um ato, mas um hábito.” – Aristóteles
Rotina criativa de artistas e pessoas de sucesso
- Beethoven: Caminhava com um caderno
- Maya Angelou: Saia para escrever em hotéis de sua cidade
- Salvador Dali: Todo dia de manhã se perguntava “Que coisa prodigiosa o Salvador Dali vai fazer hoje?”
- Andy Warhol: Gostava de falar no telefone, distribuir revistas, saia a noite
- Georgia O’Keeffe: Gostava de assistir o nascer do sol e ficar sozinha
- Benjamin Franklin: “O que de bom eu vou fazer hoje?”, “O que de bom eu fiz hoje?”
- Charles Darwin: Caminhava 3 vezes ao dia e tirava um cochilo depois do almoço
Rotina Criativa no trabalho
Você passa o dia no trabalho, e a noite só quer curtir a família e os amigos, não é?
Quando dividimos nossa vida do nosso trabalho, tendemos a, por assim dizer, amar a vida e odiar nosso trabalho. E quando agimos como se nossa vida fosse o nosso trabalho, tendemos a nos cansar física, mental e emocionalmente. Mas quando nós unimos nosso trabalho com a nossa vida, tendemos a ser pessoas felizes, motivadas e dedicadas, e assim, conseguimos ter ideias boas o suficiente para fazer a mudança acontecer.
Mesmo assim, algumas vezes você pode não achar tempo para fazer uma caminhada, se exercitar, ver um filme, ou outra coisa. Então como ter uma rotina criativa, mesmo dentro do ambiente de trabalho?
Criatividade no ambiente de trabalho
- Marque reuniões de Brainstorming, e sempre tenha um caderno por perto durante as reuniões rotineiras;
- Ter o hábito de networking, não só com pessoas de fora, mas os membros da equipe também;
- Toda ideia é bem vinda, lembre-se de que não existe ideia ruim, e que mesmo o óbvio precisa ser dito;
- Tenha um espaço criativo e confortável, sempre priorize a segurança psicológica;
- Trate o erro como aprendizado, assim, ao invés de se frustrar, você vai se sentir motivado;
- Desenvolva um Mindset Inovador.
“É bom comemorar o sucesso, mas é mais importante prestar atenção às lições do fracasso” – Bill Gates
Quatro fases da Criatividade
Fase 1: Preparação
O processo criativo começa com a preparação: coleta de informações e materiais, identificação de fontes de inspiração e aquisição de conhecimento sobre o projeto ou problema em questão. Isso geralmente é um processo interno (pensar profundamente para gerar e se envolver com ideias) e também externo (sair pelo mundo para reunir os dados, recursos, materiais e experiência necessários).
Fase 2: Incubação
Em seguida, as ideias e informações reunidas ficam “de molho” na mente. À medida que as ideias fervem lentamente, novas conexões são formadas. Nesse período, é importante tirar o foco do problema e deixar a mente descansar. Enquanto a mente consciente divaga, o inconsciente se envolve no que Einstein chamou de “jogo combinatório”: pegar diversas ideias e influências e encontrar novas maneiras de reuni-las.
Fase 3: Iluminação
Em seguida, vem o momento indescritível “aha”. Após um período de incubação, os insights surgem das camadas mais profundas da mente e irrompem na percepção consciente, muitas vezes de forma dramática. É o súbito Eureka! que vem quando você está no chuveiro, caminhando ou ocupado com algo completamente não relacionado. Aparentemente do nada, a solução se apresenta.
Fase 4: verificação
Após o momento Eureka, as palavras são escritas, a visão é comprometida com papel e caneta, o plano de negócios é desenvolvido. Quaisquer ideias e percepções surgidas são concretizadas e desenvolvidas. O profissional usa o pensamento crítico e as habilidades de julgamento estético para aprimorar e refinar o trabalho e depois comunicar seu valor aos outros.