Desde 1985 até o momento já aconteceram mais de 22 edições ao longo de 37 anos de Rock in Rio. Mais de 2.301 artistas já foram escalados, com 10.2 milhões de pessoas na platéia, 73 milhões de árvores doadas para a Amazônia, 237,5 mil empregos gerados e mais de 12 milhões de fãs online. Com esses dados, podemos observar que não é a toa que esse é um dos maiores festivais de música do mundo.
A história do Rock In Rio
Nos anos 80, a realidade de trazer artisitas intercionais para o Brasil era bem diferente. Imagina então elaborar um festival de música gigante no país na época de ditadura militar. Esse foi o grande desafio encarado pelo publicitário do Rio de Janeiro, Roberto Medina, o qual vivia um grande momento cultural liderado por jovens que buscavam mudar o mercado do entretenimento de uma nação.
Sua trajetória esbarrou com a música ainda em 1980, quando ajudou a promover um histórico show de Frank Sinatra no Maracanã. Mais perto do mercado musical, Roberto Medina criou um dos projetos de empreendedorismo mais ousados deste país. Assim, mesmo em um cenário desfavorável, o empresário conseguiu viabilizar a primeira edição do Rock in Rio em 1985.
A partir disso, o festival expandiu sua marca para diversos países, se tornando um dos maiores cases de empreendedorismo no mundo, e já caminha para sua vigésima segunda edição, conforme demonstrado no quadro abaixo:
Case de Inovação Rock in Rio
E como surge a inovação dentro do Rock in Rio? É difícil sair do momento em que se percebe uma oportunidade até colocá-la em prática?
Segundo Agatha Arêas, vice-presidente do Rock in Rio, há uma forma de inovar dentro do maior festival de música do mundo e ser sagaz na criação de uma nova vertente. Com esse objetivo o Rock in Rio Academy surgiu para reunir executivos, gestores, empreendedores e administradores que querem um conhecer o modelo de negócios do RiR. A proposta do Rock in Rio Academy é transmitir o legado da marca por meio de executivos do RiR, que estão no epicentro do projeto desde o planejamento até a realização do festival – disponibilizando relatar os bastidores, dificuldades, gestão de crises e tudo mais.
E se alguém conseguir copiar suas estratégias, essa será mais uma razão para inovar e se desafiar novamente. Com isso, os idealizadores do Rock in Rio, visualizam o festival como parte do ecossistema de inovação que tem outros players. Se todos os interessados crescem, todos ganham, em uma cadeia que se profissionaliza cada vez mais. A reverberação disso impacta na produtividade dos negócios de quem participa.
A inovação só é possível quando há um espírito de contribuição e comunidade. E os concorrentes devem ser vistos como parte de um todo. O ideal é ter bons participantes que ajudem a aumentar o nível do mercado. A lição primordial para que algo inovador ocorra é se cercar de parceiros que possam agragar ao novo projeto uma expertise diferente do seu projeto. Com isso, o Rock in Rio Academy demonstra que as inovações surgem dentro do festival são baseados em visões empreendedoras.
Quais são os valores entregues aos fãs?
De acordo com o livro, Rock in Rio, a arte de sonhar e fazer acontecer, o festival entrega palcos épicos e apresentações históricas, e em meio a tudo isso, há valores que tornam a experiência especial. E são esses seguintes pontos-chave que diferencia o Rock in Rio dos demais eventos de música.
1. Experiência única e invesquesível
Muito mais que a missão do negócio ou parte da sua proposta de valor, proporcionar experiências únicas e inesquecíveis faz parte da “alma” Rock in Rio e é o que direciona cada ação dentro do festival. Um dos aspectos mais fascinantes é a busca incansável por fazer com que as pessoas estejam sorrindo, cantando, emocionando-se de maneira tão genuína que possam ficar em contato com sua melhor versão. As mais de três décadas de sucesso não foram o alvo, foram um destino natural alcançado como consequência de proporcionar essas experiências inesquecíveis. Um dos segredos do Rock in Rio é esse olhar para fora, para tudo o que está externo. A satisfação se dá por intermédio do que reconhecimento de quem se emociona e se transforma em uma experiência incrível.
2. Plataforma de comunicação
Uma plataforma de comunicação eficiente e poderosa é fundamental para que o público entre em contato com as informações do evento, dos shows, dos espaços autorais, dos produtos licenciados das publicações nas redes sociais, etc. O poder das plataformas está em manter um diálogo relevante e rico com todas as partes envolvidas, especialmente com os fãs, os patrocinadores, a mídia e a sociedade. “Ser” uma plataforma é uma mentalidade, um jeito de se conectar as pessoas e os elementos certos para que funcione. Você se lembra do desafio de 1985? Como conectar um sonho, uma cerveja, um país e fazer essa conta fechar com todo o investimento que seria necessário? A solução foi pensar como uma plataforma.
3. Conteúdo exclusivo com a marca
Extistem coisas que apenas o Rock in Rio é capaz de fazer, seja por seu legado, seja pela sua amplitude de alcance, ligação emocional firmada com seus fãs. No entanto, os conteúdos de marca são um ponto de encontro fundamental na relação com o publico Rock in Rio inspirados na marca que entram na categoria da proposta de valor entregue aos fãs, como por exemplo: Rock in Rio Academy, Rio Innovation Week, GameXP, vídeos e filmes publicitários de alta qualidade cinematográfica.