Os “10 V’s” do Big Data: Descomplicando com Inteligência Artificial e Design

Você já parou para pensar sobre o oceano de dados que navegamos todos os dias? Estamos falando de Big Data, e se você está se sentindo um pouco perdido no meio de tantos “V’s”, você não está sozinho. A boa notícia é que Firican (2017) nos deu uma bóia salva-vidas com os “10 V’s do Big Data”. Agora, vamos dar um passo adiante e misturar um pouco de Inteligência Artificial e Design Estratégico na receita.

Um trecho do livro “O Design na Era dos Algoritmos”, escrito por Juan Pablo Boeira, CEO da AAA Inovação, diz:

“O uso de dados digitais, analisando-os qualitativa e quantitativamente, pode ser extremamente útil em contextos sociais, técnicos e econômicos complexos, nos quais o Design atua. Os métodos digitais promovem uma abordagem de pesquisa social, aproveitando as capacidades empíricas incorporadas nas atividades on-line (Schneider, Foot, 2004) com sua natureza dinâmica única (HEWSON, 2003).
Não só o Design, mas todas as demais áreas de concentração perderam a capacidade individual de captação e processamento dos dados, tamanha a complexidade dos mesmos em relação ao volume, velocidade, variedade, variabilidade, veracidade, validade, vulnerabilidade, volatilidade, valor e formas de visualização dos dados e informações alusivos a qualquer conteúdo (FIRICAN, 2017).”

Os 10 “V’s” do Big Data

  1. Volume: A quantidade de dados disponíveis hoje é avassaladora e continua crescendo.
  2. Velocidade: A taxa de geração de dados também está acelerando, exigindo plataformas robustas para o seu manuseio.
  3. Variedade: Big Data não é apenas sobre números; ele abrange um conjunto diversificado de dados, como texto, áudio e vídeo.
  4. Variabilidade: A consistência dos dados pode variar, exigindo métodos sofisticados para detecção de anomalias.
  5. Veracidade: Com o aumento do volume, velocidade e variedade, a confiança nos dados torna-se cada vez mais crítica.
  6. Validade: A precisão dos dados é crucial, especialmente quando são utilizados para tomar decisões estratégicas.
  7. Vulnerabilidade: Com o aumento dos dados, surgem novos desafios em relação à segurança e privacidade.
  8. Volatilidade: A relevância dos dados ao longo do tempo precisa ser considerada, levando em conta a necessidade de arquivamento e recuperação eficaz.
  9. Visualização: A representação visual dos dados é crucial para a tomada de decisões eficaz.
  10. Valor: O objetivo final é extrair valor comercial significativo dos dados, otimizando processos e melhorando o desempenho.

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Inteligência Artificial e Design Estratégico: A Dupla Dinâmica

Os avanços na Inteligência Artificial estão tornando possível não apenas coletar e armazenar Big Data, mas também analisá-lo de maneiras inovadoras. Por meio da lente do Design Estratégico, profissionais podem projetar cenários futuros e estratégias empresariais informados por insights de dados.

A combinação dessas disciplinas permite uma abordagem mais holística que lida eficazmente com a complexidade e incerteza, características intrínsecas ao mundo dos dados. Com essa convergência, há um agir dinâmico, flexível, interativo e integrativo que possibilita abordagens mais ágeis e precisas à resolução de problemas.

Conclusão

O conceito dos “10 V’s do Big Data” serve como uma bússola que orienta os profissionais na difícil tarefa de navegar pelo mar de dados que inunda nosso mundo moderno. A integração da Inteligência Artificial e do Design Estratégico com esse framework fornece um roteiro para extração de valor significativo dos dados, oferecendo inúmeras possibilidades para inovação e melhoria contínua. Em um mundo que se torna cada vez mais complexo e incerto, dominar esses elementos pode ser o diferencial para manter a relevância e competitividade no mercado.

 

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