Muito se diz sobre o metaverso após o anuncio do Facebook, quando mudou seu nome para Meta. Entenda nesse artigo quais são os mitos e as verdade sobre o metaverso, ” o novo capítulo da Internet”.
A ideia de usar realidade virtual para proporcionar experiências imersivas em um ambiente 3D já era conhecida no mundo dos jogos. Hoje, há a expectativa de que essa tecnologia vá além e também transforme atividades cotidianas, como trabalhar, encontrar amigos e fazer compras. Porém, por ser ainda uma novidade, o metaverso desperta muitas dúvidas. Por conta disso, listamos alguns dos principais mitos e verdades sobre o tema:
1. O metaverso foi criado por Mark Zuckeberg
Mito. O metaverso começou a ganhar mais atenção do mercado desde que o Facebook anunciou, em outubro de 2021, que seria renomeado para Meta. Porém, o conceito existia muito antes de Mark Zuckerberg o trazer para o centro da discussão.
Na verdade, o termo foi usado pela primeira vez em um livro chamado Snow Crash no início dos anos 1990. Na ficção científica, os personagens usam seus avatares para viajar pelo universo cibernético para se salvar da distopia do capitalismo.
Cerca de uma década depois, o conceito também apareceu no jogo Second Life, um ambiente virtual 3D que simula a vida por meio de interações entre avatares.
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2. É possível entrar no metaverso
Verdade. O metaverso idealizado por grandes empresas de tecnologia ainda não está pronto, mas já existem “versões emergentes” desse universo. Exemplos são games como Roblox e The Sandbox, que oferecem experiências dinâmicas em mundos completamente virtuais e podem ser visitados usando o computador ou o celular. Já outras plataformas, como a Horizon Worlds, da Meta, exigem óculos de realidade virtual para entrar.
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3. É restrito ao mundo dos games
Mito. Pode até não ter sido há muito tempo que a existência de espaços combinando realidade e internet com realidade física, aumentada e virtual só poderia ser imaginada no universo dos jogos.
Por meio dessa tecnologia, o metaverso pode ser aplicada em diferentes indústrias e mercados. De fato, já foram realizados desfiles de moda, reuniões corporativas, compras e aulas online, cerimônias religiosas e até serviços consulares no metaverso.
4. Oportunidades de emprego no metaverso
Verdade. À medida que as corporações anunciam suas abordagens tecnológicas, novas carreiras relacionadas ao metaverso começam a surgir. Quem pensa que isso representa uma oportunidade apenas para profissionais de tecnologia está enganado.
Enquanto os desenvolvedores são de fato essenciais para orientar a construção e implementação de mundos virtuais, profissionais de diferentes áreas de formação são essenciais para integrar o ambiente em uma extensão da realidade.
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5. É preciso usar óculos de realidade virtual (VR)
Mito. Ao pesquisar o termo “metaverso” em sua biblioteca de imagens, é provável que você veja muitas fotos de pessoas usando óculos ou fones de realidade virtual para acessar a tecnologia. Mas a verdade é que, embora estejam intimamente relacionados a esse novo universo, não são a única maneira de entrar nele. A ideia é que computadores, celulares e outras plataformas também possam ser usados para acessar mundos virtuais.
6. Qualquer pessoa pode estar no metaverso
Verdade. A falta de compreensão do que é o metaverso pode dar a falsa impressão de que “não é para todos”, mas as novas tecnologias estão tendendo a se tornar mais populares. Seja parte disso. Uma realidade para todos, independentemente da idade, poder aquisitivo e interesse por tecnologia. Não é à toa que a consultoria de tecnologia Gartner estima que, até 2026, um quarto da população mundial passará pelo menos uma hora por dia em um ambiente virtual.
7. Irá mudar a economia digital
Verdade. Segundo a consultoria Morgan Stanley, o metaverso trata-se de uma oportunidade de monetizar gastos dos consumidores em segmentos diversos, que vão de jogos e vestuário a automóveis, imóveis e entretenimento, movimentando valores que podem chegar a US$ 8 trilhões e gerar um enorme impacto na economia.