O ecossistema de patinetes elétricas do Brasil acaba de ganhar mais um player: a Lime. Fundada em 2017, a empresa está hoje em mais de 100 cidades no mundo inteiro e 25 países, acaba de desembarcar em São Paulo hoje (02/07) e chegará ao Rio de Janeiro na quinta-feira (04/07).
A empresa chega para competir com a Grow (dona das marcas Grin e Yellow) e em breve deve expandir para outras cidades.
Além dos patinetes, a empresa traz também outras iniciativas, como a First Ride Academy, programa de treinamentos para usuários que serão realizados aos fins de semana.
A Lime está inserida nas startups focadas em Micromobilidade. De acordo com uma pesquisa da Market Research Future, o mercado de Mobility as a Service (ou seja, Mobilidade como Serviço, modelo onde as pessoas utilizam veículos como serviço, ao invés de serem donas deles) atingirá 253 bilhões de dólares em 2023.
Segundo a CBInsights, existem três categorias de veículos que estão apresentando alternativas para o futuro da mobilidade:
Micromobilidade (0 a 8 km) 🛴
-> 60% dos deslocamentos nos Estados Unidos
-> Bicicletas e Patinetes
-> Empresas: Grow, Yellow, Motivate, Lime, Jump
Distâncias Médias (8 a 24 km) 🚗
-> 25% dos deslocamentos nos Estados Unidos
-> Corridas de carro compartilhadas
Empresas: Uber, Lyft, Cabify, 99
Distâncias Longas (Mais de 24 km)
-> 15% dos deslocamentos nos Estados Unidos
-> Carros compartilhados
-> Empresas: Maven, Car2Go, Getaround.
As patinetes invadiram as cidades brasileiras e foram muito bem aceitas pela população. Contudo, os governantes estão exigindo algumas regulamentações que não estão agradando tanto os usuários.
O uso de capacete, lugares restritos para circulação e limite de velocidade são algumas das exigências. Na teoria até faz sentido, mas na prática não é tão simples assim.
E você? O que acha dessa polêmica? Arthur Igreja gravou um vídeo exclusivo para nossa plataforma discutindo esse assunto!
O uso do Patinetes é muito acessível, prático para pequenas distâncias, mas ainda pela realidade financeiras que vivemos, não será uma opção para se usar diariamente, esses dias minha esposa usou, saiu de uma estação de trem, pegou o patinete liberou, foi para o serviço, achou a sensação agradável, livre, foram 2 km, 10 minutos, no qual de ônibus dariam seus 15 minutos, mas ao finalizar a viagem, o susto, saiu o dobro do valor que fosse de ônibus, pois é cobrado por minutos usados, nesse ponto não convém usar todos os dias, em lugar de cobrar por minutos, seria bom e mais acessível por Km rodados, nesse modo seria o mesmo valor do ônibus, teria ida e volta de Patinetes todos os dias… Com o atual modo de cobrança se torna inviável.
Reginaldo Frigeri – Especialista em Mobilidade Urbana.
Sensacional seu comentário, Reginaldo! Obrigado por compartilhar sua visão.
Toda inovação, por melhor que seja, ainda está ligada a outros contextos. Por aqui, o fato de ser novidade tem atraído bastante gente, mas o custo ainda é alto para a nossa realidade.