Hoje, cada vez mais o mercado de trabalho está pressionando as organizações a se tornarem mais ágeis. Em resposta disso, cresce a implementação da cultura ágil em organizações com estabilidade em uma Era de Digital.
A principal habilidade de uma organização inovadora e exponencial, que está sempre em busca de bons resultados, é o de agilidade organizacional. Isso ajuda empresas terem melhor qualidade e a velocidade de lançamento no mercado. Além do impulsionamento da motivação e produtividade de equipes.
O que é uma Cultura Ágil?
A cultura ágil é uma forma diferente de pensar dentro dos modelos de gestão existentes, cujos valores incluem dar maior responsabilidade ao trabalho em equipe, sem hierarquias de forma que todos tenham consciência do desempenho individual e exija resultados uns dos outros.
Para uma empresa ter uma cultura ágil, há algumas mudanças na mentalidade que orienta as operações devem ser executadas. Confira a seguir as 6 principais características que representam como desenvolver esse tipo de cultura, para que todos atuem com uma rotina focada em resultados e competitividade.
Metodologia Ágil: como aplicar para obter melhores processos e resultados?
Organizações Ágeis x Tradicionais
As organizações ágeis são como organismos vivos que estão se consolidando como um novo e dominante paradigma organizacional devido a Era digital que está transformando setores economias e sociedades. Em vez de organizações tradicionais definidas como máquina, que tentaram abraçar o novo ambiente não foram bem-sucedidas.
De acordo Stephen Denning, para fazer a transição para uma Organização Ágil é preciso aplicar algumas mudanças de gestão, como por exemplo encantar clientes, proporcionar um ambiente de evolução constante, ter equipes que executam atividades de forma autônoma, valores de transparência e melhoria contínua, coordenação por meio de métodos ágeis com ciclos de trabalho iterativos e de feedback.
Mentalidade Ágil
Como diz o professor e diretor do Centro para a Aprendizagem Organizacional no MIT, Peter Senge: “Não basta mudar as estratégias, estruturas e sistemas, a não ser que se mude os pensamentos que as produziu.”
Uma organização com uma mentalidade ágil reage com sucesso ao surgimento de novos concorrentes, tem avanços rápidos em tecnologia e prospera em organizações não hierárquicas. Segundo Steve Denning , essas organizações seguem as seguinte leis:
1. Lei da Pequena Equipe
É presumível que, em um mundo VUCA (volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade), problemas grandes e difíceis devem – na medida do possível – ser desagregados em pequenos lotes e executados por pequenas equipes autônomas interfuncionais que trabalham iterativamente em ciclos curtos em estado de fluxo, com feedback rápido de clientes e usuários finais.
2. Lei do Cliente
Requer que a cultura da empresa e os sistemas, processos e valores internos da empresa sejam continuamente subordinados e gerados pelo valor agregado ao cliente: se houver um conflito, são as necessidades do cliente que precisam ter prioridade.
3. Lei da Rede
Uma rede organizacional é um conjunto de equipes que interagem e colaboram com outras equipes com a mesma conectividade, interação e paixão do que com sua pequena equipe. Cada equipe precisa olhar além de seus próprios objetivos e preocupações e ver seu trabalho como parte da missão maior da coletividade.