5 estágios de maturidade de Transformação Digital

A transformação digital exige que executivos, gerentes e colaboradores em geral trabalhem juntos para repensar como todos os aspectos do negócio devem operar.

Mas por que muitas empresas fazem investimentos em transformação digital e tem pouco resultados, enquanto outras veem enormes ganhos? O que as empresas de sucesso fazem de diferente? Para entender mais a fundo sobre este assunto, continue lendo a seguir.

 

Como fazer a transformação digital acontecer na prática?

Imagem via Anvita Gupta | Getty Images

Segundo estudo da HBR, dentre as 150 empresas que foram analisadas do setor de manufatura, saúde, produtos de consumo, serviços financeiros, aeroespacial e farmacêutica/biotecnologia. Alguns não conseguiam ter nenhum resultado, mas muitos haviam feito grandes progressos.

Com isso, foi descoberto que os resultados não dependiam do tamanho relativo dos orçamentos de tecnologia da informação. Nem as histórias de sucesso eram exatamente de organizações “nascidas digitais”. Gigantes empresas com legados como Unilever, Fidelity e Starbucks conseguiram criar uma mentalidade e uma cultura de inovação digital.

De acordo com a pesquisa, para permitir a transformação digital em escala, as empresas precisam focar nas seguintes três áreas:

 

Capacidades

Esforços de transformação bem-sucedidos exigem que as empresas desenvolvam habilidades digitais e de dados em funcionários fora das funções tradicionais de tecnologia. E também, investir no desenvolvimento da agilidade dos processos e, mais amplamente, de uma cultura que estimule a experimentação ampla e frequente.

 

Tecnologia

É claro que o investimento nas tecnologias certas é importante, como por exemplo a tecnologia de plataforma de dados, engenharia de dados, algoritmos de aprendizado de máquina e tecnologia de implantação de algoritmos. As empresas devem garantir que a tecnologia implantada seja fácil de usar e acessível aos muitos funcionários não técnicos que participam dos esforços de inovação.

 

Arquitetura

O investimento em arquitetura organizacional e técnica é necessário para garantir que as capacidades humanas e a tecnologia possam trabalhar em sinergia para impulsionar a inovação. Isso requer uma arquitetura — tanto para a tecnologia quanto para a organização — que dê suporte ao compartilhamento, integração de dados.

 

 

5 estágios de Transformação Digital

A análise confirma que apenas gastar dinheiro em tecnologia não resulta em mais crescimento ou melhor desempenho; na verdade, em alguns casos, pode prejudicar o negócio. Em vez disso, são as abordagens arquitetônicas, gerenciais e organizacionais para a transformação que melhor explicam as diferenças entre as empresas. Com isso, pode-se analisar que as empresas geralmente passam por cinco estágios de transformação:

 

1. Modelo tradicional

Muitas empresas se encaixam no modelo tradicional de inovação digital, em que os investimentos digitais e em tecnologia são da competência do departamento de TI  e o impacto é disperso entre os grupos. O resultado é que, com o tempo, a tecnologia e a infraestrutura de dados refletem sem consistência e conectividade.

Um sinal de que uma empresa está no estágio tradicional é que as percepções de impacto entre os funcionários de tecnologia e de negócios são diferentes. Os primeiros percebem o impacto como alto (medido pelo esforço que colocam em seu trabalho), enquanto os segundos o avaliam como muito menor, de acordo com o benefício de suas atividades cotidianas.

 

2. Modelo ponte

Para se libertar das restrições tradicionais, as empresas normalmente começam lançando pilotos que unem grupos anteriormente separados e desenvolvendo dados compartilháveis e ativos de tecnologia para permitir novas inovações. Eles podem primeiro se concentrar em oportunidades funcionais específicas, como otimizar recursos de publicidade, fabricação ou cadeia de suprimentos.

 

3. Hubs

À medida que mais e mais testes dão resultado, as organizações formam hubs de dados e capacidades para conectar oportunidades de transformação. À medida que progridem nesse caminho, os líderes começam a perceber que o grau de inovação mudou e de investimentos em tecnologia para investimentos na força de trabalho. O fator limitante neste estágio é o número de funcionários da empresa com capacidade – o know-how e o acesso – para impulsionar a inovação digital. As empresas, portanto, precisam investir em coaching e treinamento de uma comunidade muito maior de funcionários.

 

4. Modelo de plataforma

À medida que as empresas entram no estágio de plataforma, os hubs de dados se fundem em uma base de software abrangente que permite a rápida implantação de aplicativos baseados em IA. As empresas se concentram na criação de recursos de engenharia de dados, no incentivo à reutilização e integração de modelos de machine learning. Além disso, permite o gerenciamento de produtos, programas e a experimentação rápida.

 

5. Modelo nativo

As empresas mais bem-sucedidas entre as 150 no estudo implantaram um tipo totalmente diferente de arquitetura operacional, centrada em dados integrados, bibliotecas de software e projetada para implantar IA em escala em um amplo espectro distribuído de aplicativos. Suas marcas são um núcleo de especialistas; ferramentas amplamente acessíveis e fáceis de usar; e investimento em treinamento e capacitação de grandes grupos de empresários.

 

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