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Iniciativas Solidárias: 8 empresas que deram exemplo frente ao Surto do Coronavírus

Daniel Porcides
Google, Facebook, iFood, Pornhub e outras empresas mostraram sua preocupação com o mundo, disponiblizando seus serviços em combate ao surto do coronavírus.

Google, Facebook, iFood, Pornhub e outras empresas mostraram sua preocupação com o mundo, disponiblizando seus serviços em combate ao surto do coronavírus.

Diante da situação atual, todos nós já nos deparamos com a frase “Enquanto uns choram, outros vendem lenços” pelo WhatsApp ou através de redes sociais. Obviamente, algumas empresas e pessoas podem estar se beneficiando da preocupação do povo, para garantir um faturamento um pouco maior.

Contudo, devemos notar principalmente as atitudes sinceras em tempos de crise que desencadearam uma série de outras iniciativas, mais especificamente, o comportamento de diversas marcas frente ao surto do coronavírus.

Listamos 8 pequenas, médias e grandes empresas que disponibilizaram de seus serviços como incentivo ou canal de impacto, buscando auxiliar no combate ao coronavírus. Seja para o compartilhamento de informações ou para a oferta de praticidade e segurança, elas nos ajudaram a manter a união em tempos de crise.

Facebook disponibilizou espaço de publicidade (Ads) para a OMS

Faturamento do Facebook através da plataforma de anúncios foi de US$17.4 bilhões em 2019, com uma base de usuários de 1.62 bilhões. (Fonte: Adage)

Agência subordinada da Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização Mundial da Saúde recebeu acesso vitalício e gratuito ao espaço de propagandas pagas do Facebook. Após pronunciamento do fundador da rede social, Mark Zuckerberg, a organização pôde utilizar todos os formatos de Ads(advertisements, ou em português, propagandas) para impactar usuários do Facebook através de acesso ilimitado:

À partir de seu próprio perfil, Mark anunciou a disponibilização de recursos para várias outras organizações de saúde. Além disso, quaisquer usuários que pesquisassem “coronavírus” na rede social, encontrariam informações sobre seus países e teriam acesso aos relatos em tempo real da OMS. Em meio aos vários anúncios, o CEO do Facebook também confirmou que o feed de notícias apresentaria informações constantes sobre o surto do coronavírus, para conscientização de usuários.

Com alto impacto para divulgar informações de prevenção, notícias e pronunciamentos oficiais, a OMS começou também a utilizar o recurso para combater Fake News. Com a atitude do Facebook, a agência foi capaz de reduzir os riscos de pânico e informações tendenciosas, através de um recurso tecnológico.

Google liberou acesso gratuito ao Hangout Meets

Com o aumento de casos do COVID-19 (nome oficial da nova pandemia), a Google disponibilizou acesso sem custo para sua plataforma de videoconferência. Buscando incentivar a utilização de Home Office (trabalhar sem sair de casa) e oferecer suporte para empresas que decidiram enviar colaboradores para suas residências, diminuindo possível contato com o vírus, a iniciativa da Google também possibilitou que alunos de Hong Kong e Vietnã pudessem continuar seus estudos.

Com o acesso Enterprise disponibilizado gratuitamente, os usuários puderam iniciar chamadas de vídeo com até 250 participantes e realizar transmissões ao vivo com suporte para 100 mil espectadores.

Além de liberar o acesso gratuito, a Google também anunciou estar produzindo um site informativo sobre o surto do coronavírus em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC). O objetivo da campanha Do The Five é oferecer acesso rápido sobre dicas para o combate ao vírus e agilidade no acesso à informações urgentes, replicando propagandas no Google Search, Maps e na plataforma de vídeos YouTube.

iFood criou fundo de R$1 milhão para auxiliar entregadores

Em parceria com a ONG Ação da Cidadania, a empresa iFood anunciou fundo milionário para oferecer suporte aos colaboradores do aplicativo de entregas.

Sabendo do impacto que seus serviços teriam durante o impacto do coronavírus, a startup brasileira iFood anunciou estar preparada para casos onde entregadores do serviço apresentassem sintomas do vírus e precisassem entrar em quarentena.

Com anúncio feito pelo diretor financeiro da empresa, o fundo reservado estaria disponível para colaboradores que apresentassem resultados positivos para a pneumonia, via telemedicina. Disponibilizando as opções de auxílio com alimentos ou financeiro, a startup se colocou à disposição de infectados por 14 dias, assumindo a responsabilidade dos riscos que seu serviço poderia oferecer.

Além disso, Loggi e Rappi também anunciaram estarem disponibilizando álcool em gel e luvas para seus entregadores, reavaliando a distribuição do serviço, com o intuito de evitar risco de contágio através da cadeia logística. Na Europa, região mais impactada pelo surto do coronavírus, além da China, empresas de logística ofereceram a entrega sem contato físico. Com um toque de campainha, entregadores estavam autorizados a deixar encomendas na entrada de residências.

Pornhub liberou acesso Premium para Itália, durante quarentena

Sendo o segundo país mais afetado pela pandemia, com mais de 24 mil casos confirmados e 2 mil vítimas fatais, a Itália recebeu acesso gratuito ao site de conteúdo adulto Pornhub. Apesar de parecer uma piada de mal gosto, a empresa informou que o serviço é um incentivo para que pessoas respeitassem a quarentena anunciada pelo governo italiano.

Buscando mostrar a seriedade de sua atitude, o Pornhub também informou estar direcionando seu lucro do mês de Março para a Itália, oferecendo um fundo de emergência para combater o coronavírus no país.

Dono do Alibaba fez doação de 500 mil testes do coronavírus aos EUA

Logo após Donald Trump, presidente dos EUA, declarar estado de emergência, o co-fundador da gigante chinesa Alibaba anunciou a doação de 500 mil testes para o país norte-americano. Disponibilizando também um milhão de máscaras para os Estados Unidos, Jack Ma já havia apresentado apoio para outros países, utilizando sua fortuna avaliada em US$39 bilhões, para o bem.

No começo de março, o homem mais rico da China também enviou quase dois milhões de máscaras para a Europa e 100 mil testes para reduzir os impactos do surto do coronvírus. Outros dois milhões de acessórios de proteção foram enviados para Japão e Irã, um dos países mais afetados pela pandemia. Registro de vítimas fatais chegou a 988 em 16 de março de 2020.

Em parceria com a OMS, Enap criou curso gratuito sobre o coronavírus

Oferecendo cursos gratuitos à distância, a Enap uniu forças com a Organização Mundial da Saúde em 2020.

Através de uma alternativa rápida e gratuita para agentes públicos, profissionais da área de saúde ou qualquer pessoa interessada, a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) ofereceu curso gratuito referente ao coronavírus. Com instruções e esclarecimentos sobre o COVID-19, o curso inclui ensino de métodos para identificação de surtos respiratórias de pacientes, comunicação de risco e resposta para envolvimento comunitário.

Esta é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde e as inscrições estão disponíveis na página da Escola Virtual.

Na China, fábrica de veículos elétricos começou a produzir máscaras

Empresas com grande capacidade de produção podem ser utilizadas para momentos de emergência, como foi o caso da BYD, empresa de veículos elétricos chineses que começou a produzir máscaras de saúde durante o surto do coronavírus.

Conhecida como a Tesla da China, a BYD anunciou ter transformado uma de suas fábricas de veículos em produtora de máscaras de saúde, com uma capacidade de produção de 5 milhões de novos produtos por dia. A fabricante iniciou venda à preço de custo para o governo chinês, que em fevereiro autorizou a empresa na conversão de uma das fábricas, para produção de máscaras e gel antisséptico.

Com um custo de US$0,35 por máscara, a BYD anunciou estar produzindo 24 horas por dia, com uma relação diária de 300 mil novas garrafas de gel e um novo planejamento de exportação. Visto que o surto do coronavírus foi considerado contido na China, após a cidade de Wuhan, epicentro do vírus, registrar menos de 10 casos confirmados por dia, em março, esforços chineses para conter a pneumonia

Startup Curitibana desenvolveu teste rápido aplicado em farmácias

Imagem: Hilab

Através de um dispositivo laboratorial chamando Hilab, que necessita de apenas algumas gotas de sangue para apresentar resultados de doenças como HIV, dengue, zika, hepatite e colesterol, a startup curitibana Hi Technologies anunciou ter desenvolvido um teste rápido para coronavírus que apresenta resultado em aproximadamente 10 minutos.

Além de disponibilizar o teste em farmácias, para agilizar o combate ao coronavírus, a empresa anunciou estar preparando uma opção para empresas, oferecendo uma alternativa rápida para a prevenção da pandemia e maior tranquilidade de gestores e colaboradores.

AAA Inovação também quer fazer parte dessa iniciativa

Apesar de não podermos oferecer grandes recursos para organizações, podemos oferecer acesso prático à educação e informação de qualidade. Diariamente, produzimos aulas que buscam trazer a verdade sobre o mundo de inovação, tecnologia e negócios, oferecendo uma oportunidade de crescimento para nossos parceiros.

Durante esse momento de precaução e possível quarentena em alguns estados brasileiros, estamos disponibilizando um cupom para que você aproveitar nossas aulas gratuitamente durante 10 dias.

Para fazer parte da equipe de profissionais AAA, é só seguir os passos abaixo:

Outros relatos de combate ao surto do Coronavírus

Abaixo, uma atualização de governos, empresas e celebridades que apresentaram iniciativas solidárias para ajudar no combate ao COVID-19. Acompanha também a linha do tempo do coronavírus produzida pelo AAA Inovação e se mantenha informado(a) sobre a pandemia:

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