Aprenda lições de Especialistas de Growth Hacking para vender mais na Black Friday

Muita gente ainda se lembra daquela excitação peculiar que a chegada do Natal trazia. As crianças faziam suas listas de presentes, os adultos economizavam para poder presentear todo mundo e as lojas se preparam para o período de compras mais importante do ano. Mas, de 2010 em diante, o Papai Noel ganhou um concorrente de peso no Brasil: a Black Friday. 

De lá para cá, a sexta-feira que segue o Dia de Ação de Graças, feriado nacional importantíssimo nos Estados Unidos, também ganhou um novo significado para os brasileiros: passou a ser o dia para realizar sonhos de consumo aproveitando os melhores descontos. 

Hoje, a Black Friday se tornou uma das datas mais importantes do comércio brasileiro junto com Natal e Dia das Mães – e gera grandes expectativas em consumidores, no comércio e em todos os envolvidos com as áreas de planejamento, produto, TI, logística e, claro, marketing. 

Continue lendo a seguir e aprenda os principais insights de especialistas de Growth Hacking do evento AAA Minds focado em Growth Hacking para Black Friday realizado no nosso canal do YouTube em 22 de setembro.

 

5 lições de Growth Hacking para vender mais na Black Friday

Imagem via Dmitrii_Guzhanin/iStock

1. Lição: indo além dos descontos

“Hoje, a Black Friday é mais do que um dia de descontos para esvaziar estoques, é uma oportunidade de relacionamento com o consumidor, e isso faz com que pensar estrategicamente seja fundamental para otimizar os resultados da data”, diz Juan Pablo Boeira, mestre em Inovação, CEO do AAA Inovação. 

 

2. Lição: busque diferenciais competitivos

“Os consumidores estão mais exigentes em relação à Black Friday do que a maioria das empresas. O fundamental é sair da mesmice na hora da comunicação. A campanha de Black Friday tem que ser sexy, gerar buzz. Só anunciar desconto não resolve – afinal, isso todo mundo faz. É preciso oferecer entretenimento, gerar envolvimento, fazer diferente do que os concorrentes fazem”, diz Yago Martins, fundador e CEO da Funnil, especialista em growth hacking e gestão de vendas. 

 

3. Lição: Foco no cliente

As estratégias de growth hacking se relacionam a várias áreas da empresa: mercado, modelo de negócios, produto, canais de venda e é em canais de venda que growth se liga ao marketing. “A maior parte das empresas olham o Growth Hacking pelo viés de canal, como uma forma de adquirir novos compradores para a sua base, mas não olha muito para o diálogo que precisa ter com seu próprio cliente”, destaca Guilherme Blumer, Diretor de Marketing do grupo Brasil Brokers, que adverte que na Black Friday é preciso pensar além do e-commerce. 

“Um dado do Google mostra que no Brasil 76% dos consumidores de e-commerce vão às lojas também. Na Black Friday é preciso avaliar a representatividade dos canais digitais no processo da venda, entender as jornadas de compra e entender a relação entre o desconto e o investimento na aquisição do cliente”, completa. “No Brasil, 42% das vendas online são de tráfego direto, o consumidor digital diretamente o produto ou a loja, ou seja, ele já estava impactado pelo branding”, completa. 

 

Growth Hacking: estratégia para adquirir o máximo de clientes para os negócios

 

4: Lição: Objetivos e prioridades

“Hoje, o e-commerce é um grande oceano vermelho. Por isso é importante ver growth como algo holístico e que envolve várias áreas da empresa e ver a Black Friday como uma oportunidade”, diz Eduardo Correia, Country Partner Manager da Sharp Spring Brasil. “Tem que avaliar qual é a prioridade: adquirir clientes, desovar estoque, gerar experimentação dos seus canais de vendas, reativar base inativa. É preciso ter o seu objetivo muito claro. Às vezes, o maior lucro não é vender um produto com desconto e sim gerar um relacionamento com seu cliente para que ele vá além da primeira compra”. 

 

5. Lição: Experimentação e muito teste

Durante a conversa, vários aprendizados importantes foram compartilhados pelos painelistas como a importância de prestigiar seu clientes já adquiridos; o cuidado para avaliar as promoções; a percepção de que oferecer desconto não resolve tudo a até a ponderação de que é preciso determinar um percentual do seu orçamento de mídia para fazer experimentações sem se arrepender disso. Os especialistas deixaram claro que o growth hacking é baseado em experimentação, em testes para entender as melhores respostas de uma determinada base de consumidores. “A aplicação de estratégias sempre varia de acordo com diversos fatores. Por isso é preciso que os profissionais de cada empresa aprendam como usar as diversas ferramentas de Growth Hacking”, explica Yago Martins, que será o mentor do curso de Growth Strategies do Formação AAA que vai acontecer de 25 a 28/10. 

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