Com prejuízo de US$8.5 bilhões em 2019, Uber espera se tornar lucrativa no Q4 de 2020

No começo de Fevereiro de 2020, a Uber anunciou prejuízo em 2019 avaliado em US$8,5 bilhões, se mostrando otimista para a futura lucratividade da empresa.

No começo de Fevereiro de 2020, a Uber anunciou prejuízo em 2019 avaliado em US$8,5 bilhões, se mostrando otimista para a futura lucratividade da empresa.

Uma das marcas mais famosas, inovadoras e polêmicas do mundo continua em sua corrida extremamente cara e sem destino final definido. Em 6 de fevereiro de 2020, a Uber divulgou um relatório mostrando o faturamento do último quarter do ano (Outubro, Novembro e Dezembro), apresentando um prejuízo estimado em US$1,1 bilhões, semelhante ao período anterior, onde anunciou um saldo negativo de US$1,2 bilhões.

Apesar dos números nada otimistas, os valores não se comparam ao registro de assustadores US$5,2 bilhões negativos nos meses de Abril, Maio e Junho de 2019, surpreendendo o mundo dos negócios e levantando inúmeras dúvidas sobre a lucratividade e a reputação da empresa.

Otimismo para o Final de 2020 e o fim do prejuízo constante da Uber

Em 2019, Uber demitiu 1% de seus colaboradores e afirmou não utilizar motoristas em aplicativo, durante processo judicial.

Mesmo com valores preocupantes em seu relatório, a Uber acredita que até o final de 2020 será capaz de garantir lucro para seus investidores, que sustentaram a empresa por vários meses de processos judiciais e polêmicas envolvendo vínculos contratuais. No Brasil, o Tribunal Superior do Trabalho negou vínculo empregatício entre Uber e motorista.

Esses mesmos investidores tem pressionado o CEO Dara Khosrowshahi, aguardando uma projeção otimista sobre a lucratividade da empresa, fazendo com que Dara desafiasse suas equipes, para que, ao invés de garantir lucro em 2021, o prazo fosse adiantado para os últimos 3 meses de 2020.

De acordo com a empresa, dos US$1,1 bilhões negativos do Q4, aproximadamente US$243 milhões foram referentes a remunerações baseadas em ações, visto que a empresa abriu capital em Abril de 2019, registrando IPO com papéis em valores abaixo do esperado. Assim como a Lyft, suas ações tiveram queda antes mesmo de ingressar na Bolsa de Valores e a situação piorou nos meses seguintes, resultando em um prejuízo preocupante.

Por outro lado, a Uber apresentou uma receita de US$4.1 bilhões nos últimos 3 meses de 2019 e afirmou que o valor registrado de pagamentos de usuários (sem subtrair taxas, descontos ou pagamento de motoristas) foi de US$18.1 bilhões, apresentando um crescimento de 28% referente ao ano de 2018.

Scott Galloway afirmou que Uber é supervalorizada

De acordo com o estudioso, várias empresas avaliadas em milhões ou até bilhões em 2019, terão momentos difíceis nos próximos anos, resultando em sua possível extinção:

No AAA Inovação, Arthur Igreja trouxe seu ponto de vista sobre a afirmação de Scott Galloway, professor norte-americano que afirmou que Uber e vários outras empresas haviam sido supervalorizados, além de fazer uma previsão de quais empreendimentos irão diminuir 80% ou desaparecer nos próximos anos:

Acompanhe as previsões do plataforma AAA Inovação, fazendo parte do grupo de melhores profissionais do Brasil e estando sempre conectado(a) com as informações mais recentes do mundo da inovação, tecnologia e negócios:

No começo de Fevereiro de 2020, a Uber anunciou prejuízo em 2019 avaliado em US$8,5 bilhões, apresentando uma melhoria em seus saldos negativos e se mostrando otimista para a futura lucratividade da empresa.

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