Uma das principais estratégias de gestão de negócios inovadores chama-se Três Horizontes de Inovação. Ela foi elaborada pela consultoria McKinsey e apresentada pela primeira vez no livro A Alquimia do Crescimento.
A teoria tem o objetivo de explicar às empresas como sustentar um crescimento contínuo. A estrutura se organiza em três horizontes da inovação, que determinam como as prioridades devem ser divididas dentro das organizações.
Isso é originado de uma pesquisa que envolveu diversas empresas de 10 indústrias diferentes em 12 países distribuídos em 4 continentes. Sua ideia base é que as empresas que sustentam o crescimento ao longo do tempo gerenciam com base de três horizontes de inovação, os quais veremos mais detalhes a seguir.
O que são os Três Horizontes da Inovação?
Os três horizontes da inovação é tudo o que o gestor deve ter em mente para promover o crescimento do negócio de maneira consistente ao longo do tempo. Cada um desses horizontes são usados da seguinte forma:
Primeiro horizonte
O primeiro horizonte é o core business, ou seja, o principal negócio da empresa: Produtos e serviços. Aqui a a inovação é focada no aumento da eficiência operacional e melhorar o produto e experiências dos clientes e consumidores.
Ao investir dinheiro e energia neste horizonte, espera-se que ele gere receita imediatamente ou no curto prazo. O objetivo dessa faixa envolve a melhoria de resultados nesta faixa, como ações com foco de escalar resultados rápidos.
Segundo horizonte
O segundo horizonte é a criação e exploração de novas ideias a partir de produtos e serviços pré-existentes, com o objetivo de atingir novos mercados. Esta etapa deve funcionar como uma extensão do modelo principal, gerando uma fonte de receita secundária para a empresa em um médio prazo.
Essa etapa é mais arriscada do que a primeira, visto que não há certezas no novo, além de exigirem um investimento maior. Para compensar o investimento e os riscos, esse horizonte pode trazer uma renda muito maior que o anterior.
Terceiro horizonte
O terceiro horizonte incentiva a criação de novos negócios e exercita ao máximo o pensamento disruptivo, pois o primeiro e o segundo horizonte continuarão sendo os focos principais de investimento. Aqui o investimento é voltado para criação de hipóteses e ideias que precisam sem avaliadas e experimentadas. Caso a ideia passe na fase de experimentação, começam os investimentos para a execução do projeto.
Aqui, estamos falando de projetos com um alto grau de incerteza e risco, porém os resultados do horizonte três precisam ser evidentes desde o início para começar a gerar lucro para a empresa.
Como adotar os Três Horizontes?
Muitos líderes acabam investindo toda a sua energia no primeiro horizonte, mas é preciso preciso investir no segundo e terceiro horizonte para evitar que seu negócio desapareça do mercado devido a alguma disrupção. Confira abaixo alguns exemplos de cada um deles:
Primeiro horizonte
A Apple é um exemplo clássico de uma empresa que investe continuamente no seu core business. A inovação é evidenciada pelo desenvolvimento constante de seus produtos principais, como o iPhone, iPad e MacBooks. Essas inovações focam em aumentar a eficiência operacional e melhorar a experiência do consumidor, com atualizações de hardware e software que mantêm a liderança da Apple no mercado.
Segundo horizonte
Em 2000, o CEO da Blockbuster, John Antioco rejeitou uma parceria de negócio proposta por Reed Hastings, fundador da Netflix, para se tornar uma marca online. Nessa período, a Blockbuster rejeitou a Netflix por não achar que não era um bom negócio. Hoje a Netflix vale vários bilhões.
A Blockbuster não somente perdeu essa oportunidade de investir em uma nova ideia de produto, como acabou desaparecendo do mercado em 2010. Mas qual é o motivo disso? Eles focaram demais no primeiro horizonte, por acreditar que a Netflix não era um negócio de sucesso comprovado, mas se encaixaria no segundo horizonte da Blockbuster.
Terceiro horizonte
A Alphabet, empresa mãe do Google, é um exemplo de investimento no Terceiro Horizonte através do Google X, seu laboratório de pesquisa e desenvolvimento dedicado a fazer grandes apostas tecnológicas. Projetos como o Waymo (carros autônomos) e os balões de internet do Project Loon são exemplos de iniciativas que exploram novas ideias disruptivas, longe do core business de serviços online e publicidade do Google.
Com isso, podemos aprender que o crescimento e a inovação não são uma tarefa tão simples. Se você acha que sua organização está saindo do lugar, os 3 horizontes podem ser uma ferramenta eficaz para seu negócio. Mas como começar?
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