O AAA Inovação e o Distrito se uniram para trazer o top 9 de 2019, divididos em Top 3 Inovações, Top 3 Tecnologias e Top 3 Negócios.
Destrinchamos algumas das maiores disrupções do ano, levando em conta as mudanças já ocorridas e o que ainda pode estar por vir. Hoje, é dia de falar sobre as Top 3 Inovações de 2019!
TikTok
A rede social de origem chinesa começou a dar o que falar aqui no ocidente este ano. Hoje, o TikTok é a quarta maior rede social do mundo (em número de usuários), com 1,5 bilhão de pessoas. Esses mesmos usuários geraram 50 milhões de dólares em compras na plataforma e o TikTok foi o terceiro aplicativo mais baixado de 2019, atrás apenas do WhatsApp e do Messenger.
Por meio do TikTok, os usuários gravam vídeos de 15 e 60 segundos, adicionando centenas de filtros e efeitos. Essa dinâmica tem sido um prato cheio para a audiência jovem, já que 41% dos usuários do aplicativo tem entre 16 e 24 anos.
A ascensão do TikTok tem chamado atenção não apenas da mídia e dos usuários ocidentais, mas também de empresas como o Facebook, que considera o aplicativo uma ameaça direta ao domínio das suas redes sociais. Em novembro, a maior rede social do mundo anunciou uma nova feature para o Instagram chamada Cenas, que permite que usuários gravem pequenos vídeos com música ou velocidade aumentada, recurso semelhante ao TikTok.
Embora a audiência e os tipos de conteúdo do TikTok ainda serem restritos a conteúdos humorísticos e voltados para um público mais adolescente, isso deve começar a mudar já em 2020. É de se esperar que conteúdos “mais sérios” e cada vez mais marcas comecem a operar no TikTok.
Por trás do aplicativo está a ByteDance, a startup mais valiosa do mundo, avaliada em 75 bilhões de dólares, fundada em 2012 e especialista na criação de plataformas com alta utilização de inteligência artificial para a otimização de conteúdos.
Os superaplicativos dando seus primeiros passos no ocidente
Outra tecnologia chinesa que está cada vez mais invadindo o ocidente são os superaplicativos.
Os superapps são aqueles em que, em apenas um aplicativo, diversos serviços e funcionalidades diferentes são oferecidos e talvez o pai de todos eles seja o WeChat, da gigante chinesa Tencent.
Pelo WeChat, os usuários são capazes de utilizar redes sociais, transferir dinheiro, pedir um carro, ver mapas, agendar vôos, organizar suas finanças, fazer compras, marcar consultas e muito mais.
Na Ásia, os superaplicativos já não são novidade para os usuários, com empresas como Grab e Meituan Dianping sustentando todo o seu modelo de negócios na criação de ecossistemas em torno de seus aplicativos, fornecendo dezenas de serviços a partir de uma tecnologia central.
Aqui no ocidente, Uber, Grin, Banco Inter, Magazine Luiza e Rappi estão entre alguns dos principais players desse novo mercado. O Facebook, dono do WhatsApp e Instagram, também parece estar atento a essa nova tendência, já que já anunciou que pretende permitir que usuários façam compras e pagamentos diretamente pelo WhatsApp e pelo Instagram.
Computação quântica
2019 marcou também o ano no qual o Google atingiu a chamada supremacia quântica. A empresa utilizou um computador quântico para resolver um cálculo complexo em 200 segundos. De acordo com o Google, os melhores supercomputadores do mundo levariam 10 mil anos para resolver o problema.
Toda essa história de computação quântica ainda está bem no início, mas é possível dizer que 2019 foi um marco para esse movimento.
Ela é capaz de aplicar padrões quânticos à computação, ou seja, a busca por respostas e padrões sobre praticamente qualquer coisa poderia ser feito de formas infinitamente mais rápidas daquelas que temos hoje.
Essa capacidade computacional quase inimaginável poderia trazer revoluções grandiosas para praticamente todas as áreas, em especial para a medicina e para a segurança da informação.