O mundo além do Vale do Silício: Regiões alternativas para quem quer internacionalizar

No artigo anterior explicamos o porquê do Vale do Silício ser uma região tão cobiçada quando falamos em inovação e tecnologia… e o porque esse fator faz ele não ser, na maioria das vezes, a região mais estratégica para quem quer expandir seus negócios. 

Todo o glamour vinculado ao Vale faz com que ele seja, sem dúvidas, o destino “dos sonhos” da grande maioria dos empreendedores de startup. No entanto, muitos empreendedores acabam deixando de lado fatores muito mais importantes para o sucesso da sua internacionalização, como o fit com o mercado local, intensidade da concorrência, custos operacionais e facilidades para entrar no país. 

Por conta disso, vamos destacar hoje alguns ecossistemas menos glamourosos, mas que podem ser muito mais interessantes para alavancar o seu negócio a nível internacional. Os ecossistemas que trago aqui são, em sua grande maioria, ou regiões que eu já conheci pessoalmente ou que a uGlobally já trabalhou de alguma maneira. 

AMSTERDÃ – PAÍSES BAIXOS (Holanda)

Imagem: Amsterdã – Shutterstock

Apesar de ser um país pequeno e não muito tradicional no mapa das empresas brasileiras, a Holanda é uma região que pode oferecer inúmeros benefícios para a sua empresa. Além de disponibilizar visto para empreendedores de startups e ter +90% da população fluente em inglês, a Holanda também tem o maior número de acordos bilaterais do mundo, o que facilita MUITO suas operações internacionais.

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VILNIUS – LITUÂNIA 

Imagem: Vilnius – Shutterstock

Aposto que muitas pessoas nunca nem ouviram falar em Vilnius – a segunda capital que mais atrai FinTechs na Europa, atrás apenas de Londres. O país desenvolveu um sandbox regulamentar que permite que empresas testem seu produtos e tenham acesso direto aos reguladores para consultar e solicitar uma licença bancária. 

O diferencial aqui é que ter uma licença de banco lituânia permite que a sua empresa opere em 34 países por prover acesso ao SEPA (Single Euro Payments Area). Dessa maneira, o país está se posicionando – com destaque – como a porta de entrada para FinTechs no mercado Europeu. 

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TORONTO – CANADÁ

Imagem: Toronto – Shutterstock

O Canadá vem atraindo diversos empreendedores por conta da sua abertura para estrangeiros, além de proporcionar uma qualidade de vida excepcional (para aqueles que não ligam muito para o frio). Muitas empresas acabam começando sua expansão para a América do Norte pelo Canadá exatamente por ser um passo “menos complicado” do que entrar diretamente pelos Estados Unidos. 

A região de Toronto é o segundo maior cluster de empresas de tecnologia da América do Norte, tendo mais de 15.000 empresas em seus arredores. 

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SHENZHEN – CHINA 

Imagem: Shenzen – Shutterstock

É claro que não poderíamos deixar uma cidade Chinesa fora dessa lista. Apesar de não ser popularmente conhecida por aqui, a cidade de Shenzhen é considerada o Vale do Silício das empresas de hardware. Só para te dar uma ideia – em torno de 90% de todos os eletrônicos do mundo são produzidos por lá.

O mais impressionante é que Shenzhen é uma das cidades mais novas da China. Com menos de 40 anos, a região deixou de ser uma vila de pescadores para se tornar um centro tecnológico mundial com mais de 12 milhões de pessoas. 

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MEDELLÍN – COLOMBIA 

Imagem: Medellin – Shutterstock

Medellín passou por uma transformação impressionante. A cidade ganhou fama mundial por conta dos cartéis nos anos 80/90 e conseguiu mudar a sua trajetória sendo inclusive reconhecida como a cidade mais inovadora do mundo em 2013, além de ter se tornado uma porta de entrada para o mercado Colômbiano.

A cidade, hoje, compete praticamente de igual para igual com a capital Bogotá por conta do custo de vida, disponibilidade de talentos e apoios do governo local.  

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Esses são apenas 5 ecossistemas “não-óbvios” que gosto de destacar quando falamos de internacionalização para empresas inovadoras. É claro, o mundo é muito grande e existem diversos fatores que devem ser considerados para se escolher o mercado global ideal para a sua empresa. No entanto, acredito que conhecer um pouco dessas regiões te ajude a entender que o Vale do Silício não é a única opção e que podemos explorar diversas oportunidades mais estratégicas com o seu negócio.

Entrevista com Rodrigo Olmedo, CEO da uGlobally, sobre Internacionalização

Em um bate-papo exclusivo do AAA Inovação, nosso CEO Lucas Lima conversou com Rodrigo Olmedo, co-fundador e CEO da uGlobally, trazendo uma nova perspectiva para um dos temas que é tendência para os próximos anos: “Internacionalização não é só vender para fora – Como aprender com mercados globais?”

Fundada em Curitiba e incorporada na Holanda, a uGlobally é uma empresa focada em ajudar projetos inovadores a acessar mercados internacionais. A uGlobally combinou a experiência adquirida em vários projetos de expansão internacional para criar soluções exclusivas para quem deseja expandir para novos mercados. Com atuação em mais de 200 empresas de 35 países, a empresa conta com a parceria de startups, atores de ecossistemas e vários órgãos públicos, como a União Européia, o consulado holandês e o Sebrae nacional.

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