Quais as empresas que mais sabem de nossos dados pessoais?

Você com certeza já clicou em “aceitar” num pop-up de cookie sem ler nenhuma informação, apenas para ler o que gostaria de ver em algum site. Mas o que os pop-ups de cookies realmente dão acesso aos sites? De quais dados estamos cedendo toda vez que clicamos em “aceitar” e quais empresas os usam mais?

O tipo de dados que as empresas coletam varia desde informações como seu nome, data de nascimento e endereço de e-mail. Eles também podem armazenar suas informações bancárias, bem como links para suas contas de mídia social e os dados que você compartilha nelas. Não é a toa que há tantos vazamentos de dados que ocorrem ultimamente.

A maneira como eles usam esses dados variam de acordo com o tipo de negócio, mas geralmente resulta em publicidade direcionada e gerenciamento do site. Para entender mais a fundo como e quais empresas rastreiam mais dados pessoais, continue lendo a seguir.

 

Top 10 marcas que mais coletam dados

Não são apenas os dados pessoais que as empresas buscam, algumas querem capturar sua aparência pessoal, usando recursos como imagem e reconhecimento de voz para ajudá-lo a fazer login. Segundo pesquisa “The most companies know about you” realizada pela empresa Clario, de todas as marcas que coletam dados, 6,25% armazenam fotos de seu rosto, incluindo nomes como AirBnB, Instagram, Facebook e TikTok.

Reprodução AAA Inovação

Cada vez que você usa um filtro TikTok ou Instagram, eles rastreiam seus movimentos faciais para construir uma imagem de sua aparência. Embora possa criar alguns resultados divertidos, permite que essas empresas capturem sua imagem e a armazenem.

Essas imagens podem ser usadas para personalizar anúncios especificamente de acordo com seus interesses, rastreando imagens de esportes, música, saídas noturnas e eventos de que você participou para oferecer uma experiência personalizada.

 

O poder que marcas tem com seus dados

Imagem via Elena Lukyanova/iStock

O reconhecimento facial e de voz são algo que muitos bancos confiam quando você liga para eles. Isso facilita como por exemplo o cadastro de login da sua conta, evitando que você se lembre de sua senha. No entanto, com algumas marcas coletando sua imagem, voz, data de nascimento, endereço e endereço de e-mail, os hackers teriam informações suficientes para acessar seu banco sem você saber.

No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, que entrou em vigor em 2019, tem o objetivo de garantir a segurança e transparência às informações pessoais coletadas por empresas. A lei prevê punições que vão desde advertência até multa de 2% do faturamento anual da empresa, limitada a R$ 50 milhões.

Porém, ainda falta alguma regra ou limite para a guarda desses dados no Brasil, aliada ao excesso de burocracia, que sempre incentivou que empresas e órgãos do governo mantivessem todos os dados possíveis. Com isso, tenha cautela e cuidado ao incluir dados pessoais em páginas da internet que não são confiáveis.

 

Quais são as principais práticas para aumentar sua Segurança Digital?

Um dos efeitos colaterais da pandemia de coronavírus foi um aumento no número de ataques cibernéticos, com muitos deles mirando empresas do setor elétrico no Brasil e no exterior, disseram especialistas à Reuters. No Insights de hoje, nosso fundador e Diretor de Inovação e Alianças na ISH Tecnologia, Allan Costa, trouxe uma aula completa sobre os principais tipos de Ataques Cibernéticos, como funcionam e quais são suas principais vítimas.

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