Qual a melhor maneira de implementar a inovação no seu negócio? Quantas formas existem de inovar na prática? Separamos 15 Metodologias Inovadoras para implementar a inovação em sua organização. Para aprender mais no assunto, confira o artigo completo a seguir.
O que são metodologias de inovação?
Como ideias revolucionárias não surgem rotineiramente, a melhor solução é utilizar metodologias de inovação. Como o nome diz, são processos que você implementa no dia a dia e que promovem a inovação na forma como você trabalha. Assim, você pode encontrar oportunidades para promover seu negócio e continuar à frente da concorrência. A inovação vai muito além do ato de fazer algo novo, ela tem a ver com o processo de melhoria contínua e incremental.
Inovar também pode ser encontrar uma forma original de resolver um problema, melhorar processos e evoluir em pequenas coisas que possam ser transformadoras. A inovação afeta muito no sucesso de uma empresa, veja dois exemplos disso:
- Apple: Uma das maiores Big Techs atuais, a Apple é líder em inovação. Pelo fornecimento de produtos e serviços únicos, ela ganhou destaque por meio de uma inovação, e continua tendo grande sucesso pelo mesmo motivo.
- Nokia: Uma das Big Techs mais antigas do mundo, que já foi a maior fabricante de aparelhos móveis. Porém, não foi inovadora o suficiente para se adaptar à chegada dos smartphones. Quando resolveu atualizar o seu dispositivo já era tarde demais para competir com os concorrentes.
Top 15 metodologias de inovação
Quando se trata de inovação, é difícil encontrar padrões entre diferentes empresas. Isso se dá porque cada equipe tem sua cultura, conhecimentos em comum e pontos de melhoria. Ao contrário do que muitos podem pensar, não existe apenas uma forma de implementar a inovação no dia a dia de uma equipe. Confira 15 metodologias que se encaixam em diferentes contextos, e podem ser de ajuda ao colocar a inovação em prática no seu negócio.
1. Lean Startup
Essa metodologia envolve a identificação e eliminação de desperdícios nos processos e está relacionado ao ambiente da startups. A proposta é passar por 3 passos principais: Construir – Medir – Aprender. Os resultados dessas fases são, respectivamente, Código – Dados – Ideias. Confira abaixo:
O método se inicia considerando que você já identificou um problema a ser resolvido e uma provável solução para este problema. Portanto, a primeira coisa a fazer é começar a construir seu produto com ajuda de técnicas de desenvolvimento ágil, prototipação, testes de usabilidade e o tão comentado MVP – Minimum Viable Product.
Em seguida, é necessário Medir seu experimento, ou seja, verificar se a solução que imagina para o problema é viável em termos técnicos, de negócio e de funcionalidade. Para extrair os Dados necessários para comprovar sua hipótese, você pode usar testes de usabilidade, Search Engine Marketing (Google AdWords), Testes A/B, de preferência seguindo a filosofia Genchi Gembutsu.
Depois disso, é hora de identificar o que é possível na etapa “Aprender“. Neste ponto você pode entender o motivo de sua solução não ser viável, seja pelo o problema ou público certo. Com isso, você terá novas Ideias sobre o seu produto, que pode levar a novas hipóteses a serem validadas.
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2. Human-Centered Design (HCD)
Muito parecido com a metodologia inovadora do Design Thinking, o Human-Centered Design gera soluções criativas tanto para os clientes quanto os colaboradores.
Como o próprio nome diz, o “Design Centrado no Ser Humano” tem foco nas pessoas. Qual a necessidade, desejo e comportamento que certo grupo de pessoas tem? Para ajudar, o processo passa por 3 lente:
- Desejo: O que as pessoa desejam?
- Praticabilidade: O que é possível técnica e organizacionalmente?
- Viabilidade: O que é viável financeiramente?
Depois de definir quais ideias passaram pelas 3 lentes, está na hora de colocar em prática. Para isso usamos o método HCD, assim como o nome: Hear, Create e Deliver.
3. Open Innovation
O termo Inovação Aberta, também conhecido como Open Innovation, foi apresentado por Henry Chesbrough em seu livro “Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology”, publicado em 2003. Chesbrough descreve a Inovação Aberta como a utilização de fluxos de conhecimento internos e externos para apoiar a inovação dentro de uma empresa.
A Open Innovation sugere que as empresas podem e devem aproveitar ideias tanto internas quanto externas para o mercado. Essa abordagem surgiu como uma alternativa ao paradigma tradicional, no qual os departamentos internos de Pesquisa e Desenvolvimento eram os únicos responsáveis pelo desenvolvimento de novos produtos.
Ideias raramente eram compartilhadas, sob o pretexto de que “alguém poderia copiá-la”. Porém, a Open Innovation reconhece que o conhecimento está amplamente distribuído, inclusive entre os departamentos de P&D mais avançados, os empreendedores mais inovadores e os talentos de todo o mundo. Portanto, é crucial buscar identificar e estabelecer conexões com fontes externas de conhecimento, a fim de buscar o processo de inovação.
A Inovação Aberta vai totalmente ao contrário da ideia de que seus concorrentes são “inimigos”. Hoje as empresas percebem que jamais apenas uma empresa terá toda a expertise para se manter inovando sem que precise de contribuições externas.
4. Design Thinking
“Design thinking é uma abordagem antropocêntrica para inovação que usa ferramentas dos designers para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso dos negócios”, conceitua Tim Brown, autor do livro Change by Design.
Literalmente “desenhar um pensamento” a metodologia do Design Thinking nos ajuda a transformar uma ideia inovadora em algo real e praticável. Uma das formas mais famosas de desenvolver produtos, idealizar projetos e solucionar problemas se baseando no processo que designer utilizam, que fazem parte do conjunto de fazer pesquisas, brainstorms, prototipagem, etc. Confira abaixo as 6 fases dessa metodologia:
O processo de Design Thinking geralmente é feito em grupo e dividido em fases, que podem ser sete, cinco ou quatro, de acordo com o autor. A estrutura do design segue um fluxo geral que é de compreender, explorar e testar. Dentro dessas etapas maiores estão 6 fases: empatia, definir, idealizar, prototipar, testar e implementar.
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5. Business Model Canvas
A inovação do modelo de negócios pode oferecer uma vantagem competitiva mais duradoura, especialmente em tempos de disrupção. Esse modelo é um recurso essencial para organizações que buscam impulsionar o crescimento, revigorar um modelo antiquado ou se defender contra as disrupções ou declínios do setor.
Essa metodologia inovadora foi desenvolvida por Rose-Hulma Institue of Technology, e ilustra o processo pelo qual uma organização ajusta ao seu modelo de negócios. Esse processo envolve 4 etapas, que são:
6. Golden Circle
O primeiro passo para estruturar um negócio é saber qual seu objetivo com esse negócio; para isso nós usamos os Vetores Estratégicos. Esses vetores são guias para escolher um caminho para o negócio, metas de sucesso, e ainda estruturar todos os outros processos internos e externos do negócio.
Esse método é conhecido como a teoria do “Golden Circle”, criado por Simon Sinek, que se baseia na teoria de 3 camadas: comece pelo “porque”, depois pelo “como” e “o que”.
Assim como a imagem mostra, o propósito é o ponto de partida, é o que vai definir o “como” e por último o “o quê”. Essa metodologia é muito usada na área do marketing, onde o desejo e necessidade do consumidor é o que os leva a querer saber o “como” e “o quê” a empresa oferece.
7. Growth Hacking
O que faz seu negócio crescer? O Growth não é apenas uma metodologia, mas uma mentalidade que busca constantemente formas inovadoras de ter sucesso. Mas não só querer ter sucesso, o Growth é composto por metas e objetivos específicos, como: aumentar em 50% o número de clientes ou para dobrar a receita, aí sim é Growth!
Guia definitivo de Growth Hacking para todos profissionais da área
8. Método SMART
Se o seu objetivo é definir metas e objetivos inteligentes, o método SMART vai te ajudar muito com isso. Ele funciona como um “filtro e ‘estruturador’ de ideias”, onde as ideias precisam passar por 5 condições que acompanham a sigla do nome:
- Specific (específico)
- Measurable (mensurável)
- Achievable (alcançável)
- Relevant (relevante)
- Timed (tempo ou cronometrada)
Seguindo todas essas recomendações, o Método SMART é muito seguro quando as análises das métricas são diagnosticadas de maneira correta e por profissionais preparados. Além, é claro, de ser uma ferramenta de inteligência em gestão empresarial, e sua aplicação no setor financeiro preparar sua empresa estruturalmente para atingir níveis mais amplos e sustentáveis.
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9. Storytelling
Você sabe cativar sua audiência? Que tipo de conexão você cria com seus cliente para que eles voltem? O Storytelling é um método onde você comunica o objetivo do seu negócio, “vende sua história” e cria conexão com quem a escuta.
10. Octógono da inovação
Essa metodologia apresenta um conjunto de 8 dimensões que devem ser configuradas para melhorar o potencial de uma empresa.
- Estratégia: Indica a direção dos resultados esperados e facilita o desdobramento do plano de inovação;
- Liderança: Investe tempo e esforço em busca dos objetivos de inovação traçados na estratégia;
- Estrutura: Distribui a responsabilidade da inovação em todos os níveis da liderança e operação;
- Relacionamento: Estabelece relacionamentos externos para alavancar os resultados da inovação;
- Pessoas: Estimula, reconhece e recompensa, as ações inovadoras feitas por colaboradores;
- Cultura: Implementa atividades inovadoras que gerem valor na jornada dos colaboradores;
- Processo: Aplica um Processo de Gestão Estratégica da Inovação aderente a sua cultura;
- Funding: Disponibiliza mais capital para inovação e cria uma estratégia de captação de recurso.
11. Design Sprint
Para entender melhor essa metodologia, primeiro vamos entender o que significa cada palavra de seu nome: Design, que é estruturar, desenhar e mapear algo; e Sprint, que está ligada a rapidez e agilidade.
Ele consiste em 3 etapas: planejamento, prototipagem e testagem; podendo ter a duração média de 1 ou 2 semanas. Esse processo é muito recomendado para acelerar a testagem de ideias. Onde em um período de 5 dias as ideias podem ser estruturadas, testadas, avaliadas e consolidadas.
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12. Oceano Azul
Na metáfora marítima, o oceano azul é um local em que se pode nadar livremente enquanto os mercados já saturados são o “oceano vermelho” em decorrência do sangue derramado nas batalhas entre os concorrentes.
Essa estratégia é direcionada para quem deseja explorar novos setores do mercado. Uma ótima estratégia para quem deseja ser ainda mais inovador, e poder investir em uma área nova, sem o desafio de ter concorrentes.
Separamos 5 dicas para colocar essa metodologia em prática:
- Defina as metas e objetivos da empresa
- Estabeleça sua estratégia e seu plano de ação
- Faça pesquisas e entenda o seu mercado
- Estude a concorrência e aprenda com ela
- Adapte sua estratégia
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13. Benchmarking
O benchmarking é um detalhado processo de comparação e medição de diferentes nichos de negócios. A partir dessa análise, a empresa absorve as características e qualidades observadas, para identificar oportunidades de melhoria em seus métodos, e até mesmo prever quais serão as próximas tendências e seus próximos passos.
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14. Brainstorming
Essa metodologia é muito conhecida no mundo corporativo, pois tende a ser um processo ágil, produtivo e inovador. As reuniões de brainstorming são oportunidades para todo o time se reunir com foco em um ponto em específico, onde cada um compartilha suas ideias de solução para serem discutidas.
Mas para que a reunião seja bem sucedida, é importante que o líder lembre de alguns pontos:
- Evite o julgamento, nenhuma ideia é ruim;
- Incentive a diversidade, contextos e visões diferentes facilitam a inovação;
- Concentre-se na quantidade de ideias, depois em como aplicá-las;
- Defina um objetivo claro para a reunião, assim as ideias não se dispersam;
- Estabeleça um tempo limite;
- Tenha uma pessoa neutra para manter o foco do grupo.
15. Cisne Negro
Essa metodologia ganhou seu nome devido a um evento surpreendente que aconteceu na Austrália durante o século XVII. Até então, existência do cisne negro era desconhecida, e assim se tornou um marco para descrever eventos imprevisíveis, improváveis e impactantes.
Qual a relação disso com a Inovação? Muitos ficam com receio de inovar, exatamente pela imprevisibilidade que ela pode ter. Assim, a metodologia do Cisne Negro consiste em estar preparados para se adaptar.