Meta, dona do Facebook, completa 18 anos: conheça as inovações da empresa

A popular rede social criada, no dia 4 de fevereiro, por Mark Zuckerberg, Dustin Moskovitz e Chris Hughes, alunos da Universidade de Harvard, alcança hoje a maioridade em meio à avanços tecnológicos, inovações, vazamento de dados e polêmicas. São 18 anos de Facebook, com muitas conexões virtuais da maior rede social do mundo.

Em 2021, a receita total do Facebook atingiu a receita líquida de US$ 33,67 bilhões, resultado, neste caso, acima do projetado, apesar da perda mais de US$ 230 bi em valor de mercado em pior sessão de sua história. Além disso, a empresa perdeu aproximadamente 500 mil usuários ativos diários pelo mundo.

Em meio a um novo cenário de mídia social, o que o Facebook está buscando novas maneiras de inovar, experimentar, testar novas estratégias para entregar valor aos seus consumidores?

 

7 fatos que marcaram a história do Meta

Imagem via Alex Castro | The Verge

Mesmo tendo sido considerada por muitos uma rede social ultrapassada, a Meta soube combinar novidades em diferentes dimensões do seu negócio como produto, processo, clientes e geração de valor. O sucesso da empresa está na combinação dessas inovações.

 

1. Criação de uma rede social de sucesso 

O Facebook foi a rede social que melhor conseguiu criar um espaço para os pessoas deixarem mensagens como se fosse um mural, e o primeiro a introduzir fortemente o e-mail como forma de alerta para notificar os usuários que eles haviam recebido um recado ou haviam sido marcado em alguma postagem.

Até mesmo a própria funcionalidade de curtir, comentar e compartilhar foram elementos importantes para o sucesso do Facebook. Porém a ideia do negócio era muito maior que somente a questão tecnológica.

 

2. Relacionamento em rede

Imagem via Flickr/niallkennedy

A criação em cima de uma comunidade restrita para estudantes de Harvard e depois outras universidades como  Stanford, Columbia e Yale, trouxe um atrativo adicional para o Facebook. Os usuários e potenciais usuários sabiam que poderiam encontrar pessoas próximas na rede. Eles leriam e seriam vistos por pessoas que poderiam repercutir assuntos abordados.

Com isso, Zuckerberg soube criar funcionalidades voltadas para o seu público alvo, pois sabia que muitos estudantes viviam longe das suas cidades e buscavam estabelecer novos contatos. O Facebook acelerou essa integração, facilitando organizar trabalhos, festas, grupos de estudo e tudo mais. Após isso, o sucesso entre os estudantes foi tão grande que a expansão alcançou pessoas do mundo inteiro e criou um hub de usuários interessados em comunicar e interagir.

 

3. Modelo Inovador

O sucesso da rede permitiu criar um modelo de captura de valor também diferenciado: esse tipo de site não era visto com bons olhos por anunciantes, mesmo aqueles que já trabalhavam na lógica digital, mas o Facebook consegui mudar isso.

A empresa foi a primeira rede social a colocar anúncios com sucesso. Além disso, a criação de moeda virtual para utilização em jogos e aplicativos também rendeu uma fonte de geração de recursos.

 

4. Se tornando um gigante

Em 2007, foi quando começou a F8, uma conferência anual para mostrar as inovações da empresa.

Em abril de 2006, a versão mobile foi lançada, permitindo a adição de conexões de trabalho para atrair um público mais velho. Em setembro, o feed de notícias com as últimas notícias de seus amigos finalmente foi ao ar, e agora qualquer pessoa pode se inscrever.

Em 2007, várias funções básicas nasceram hoje. Marketing no Marketplace, postagem de vídeos, páginas de pessoas ou empresas, etc. Foi também aqui que nasceu o Facebook Platforms, que vai dividir a funcionalidade de fotos, vídeos e aplicativos criados por desenvolvedores.

 

5. Aquisição de novas empresas

Em 2012, o Facebook adquiri o Instagram por 1 bilhão de dólares, um ótimo negócio. O ano ainda marca a revolucionária oferta pública de ações da marca, na época a maior entre empresas de internet nos Estados Unidos.

Já no ano de 2014,  a empresa compra o WhatsApp por 19 bilhões de dólares, e também a empresa de realidade virtual Oculus, do Oculus Rift. 

 

6. Críticas recentes

Imagem via Shutterstock

Em 2018, a rede social foi alvo de diversas polêmicas, como violação de dados de milhões de usuários, manipulação de informações de perfil para campanhas de marketing e falhas técnicas graves, como instabilidade do site e bugs que permitiam contas hackeadas. Os dados pessoais de cerca de 50 milhões de usuários vazaram para a empresa de marketing político Cambridge Analytica.

O New York Times e o Guardian divulgaram a notícia em março, após entrevistas com ex-funcionários da empresa britânica Christopher Wiley. Na época, centenas de milhares de usuários recebiam pequenas quantias para responder a pesquisas de personalidade e permitir que as informações fossem usadas para fins acadêmicos.

 

7. O futuro do negócio

Em outubro de 2021, a empresa que reúne a rede social Facebook Inc., Instagram e WhatsApp anunciou a mudança de nome para Meta e planeja investir US$ 10 bilhões esse ano em realidade aumentada e virtual, pois percebeu que esse é o futuro. A apresentação da nova marca foi feita pelo CEO Mark Zuckerberg e faz alusão ao metaverso, que se desenha como o futuro da internet.

Vale lembrar: o metaverso é um universo virtual onde as pessoas vão interagir entre si por meio de avatares digitais. Esse mundo será criado a partir de diversas tecnologias, como realidade virtual, realidade aumentada, redes sociais, criptomoedas etc.

Metaverso: o que é e quais seus impactos na nova realidade universal

 

 

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