Há uma diferença fundamental entre um inovador e um inventor, pois a invenção é a criação de um produto ou introdução de um processo pela primeira vez. Já a inovação acontece quando alguém melhora ou dá uma contribuição significativa para algo que já foi inventado. Um exemplo disso, é o Thomas Edson que foi um inventor e o Steve Jobs que foi um inovador.
Ok, então eles são diferentes, mas o que isso significa? Você não pode se concentrar apenas na inovação ou na invenção. É preciso reconhecer o potencial da invenção desde o início, depois em transformá-lo em algo inovador.
Inovação x Invenção
Apesar de não ser regra, a inovação geralmente surge com a observação de um produto, serviço, processo ou empresa, buscando pontos onde são possíveis melhorá-los. Já a invenção traz ao mundo um produto, serviços, processo, empresas e qualquer outra coisa que não tenha sido realizada antes.
Como ocorre o Processo da Inovação?
Para as organizações, a inovação é o objetivo final de qualquer processo, entretanto, existem dois outros fatores importantes a serem considerados: criatividade e invenção. Pense como uma história, esses fatores seriam o começo, meio e fim – criatividade, invenção e inovação.
A inovação é o estágio final, primeiro, surge uma ideia, que se colocada no papel, depois, passa a se chamar invenção e esta só poderá ser chamada de inovação se for utilizada. Porém, para esse processo funcionar, é importante conhecer a fundo as necessidades e os objetivos da empresa, para que seja possível escolher o profissional adequado para cada setor, objetivo e fase da organização.
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A Teoria das Múltiplas Inteligências
Um das teorias que influenciou os setores estratégico da organização – a gestão de pessoas para criatividade, invenção e inovação, foi a Teoria das Múltiplas Inteligências, elaborado por Howard Gardner psicólogo norte-americano e professor em Harvard.
O conceito da Teoria das Múltiplas inteligências justifica, por exemplo, talentos como Leonardo da Vinci, na área da pintura; Montserrat Caballe, na área da música; Oscar Niemeyer, na área da arquitetura e assim por diante.
As 7 Inteligências Múltiplas
A teoria aponta as seguintes inteligências que justificam talentos e facilidades na personalidade dos indivíduos:
1. Inteligência Lógico-Matemática: capacidade de realizações operacionais de uma pessoa. Ou seja, operações numéricas e dedutivas.
2. Inteligência Linguística: habilidade de aprender idiomas variados. Além disso, também está ligada à capacidade de usar a fala e a escrita.
3. Inteligência Espacial: capacidade de compreensão, reconhecimento e manipulação de situações que estejam considerando a visão como fator determinante.
4. Inteligência Físico-Cinestésica: está relacionada à capacidade de utilizar os movimentos corporais para resolução de algo.
5. Inteligência Interpessoal: está ligada ao entendimento das intenções e desejos das pessoas. Reflexo direto na relação social do indivíduo em grupo.
6. Inteligência Intrapessoal: diretamente ligada ao desenvolvimento de uma compreensão de si. Essa é a inteligência que é trabalhada para se conhecer e poder agir para alcançar objetivos pessoais.
7. Inteligência Musical: é o que muitos chamam de talento musical. É aquela aptidão por compor, tocar ou estar inserido no universo dos padrões musicais.
Para se aprofundar no tema, confira o resumo completo do livro “Fazendo a inovação acontecer” do autor Rivadávia Drummond, clicando aqui!