Índice Global de Inovação 2021: Brasil sobe cinco posições e fica no 57º lugar

O Índice Global de Inovação é um dos principais instrumentos de referência para empresas, formuladores de políticas públicas e aos que buscam conhecimentos sobre a inovação no mundo. Além disso, o IGI tem o objetivo de capturar o desempenho do ecossistema de inovação de 132 economias, tendências e inovações no mundo

Entre os 132 países analisados no Índice Global de Inovação deste ano, a economia brasileira subiu 5 posições, chegando à 57ª posição. A pesquisa foi divulgada nesta segunda-feira (20) pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO, na sigla em inglês) em cooperação com outras instituições.

Embora o Brasil tenha melhorado sua classificação na edição deste ano, o país já ocupou posições mais privilegiadas como em 2011 que ficou em 47º lugar no ranking. Para entender mais sobre os impactos globais da pandemia e as economias líderes em inovação continue lendo a seguir.

 

Os impactos do COVID-19 na Inovação

Imagem via Daniel Salo/GettyImages

O Índice Global de Inovação 2021 conclui que o investimento em inovação mostrou grande resiliência durante o COVID-19. O investimento em inovação atingiu o ponto mais alto antes de a pandemia, com pesquisa e desenvolvimento (P&D) tendo crescido 8,5 por cento excepcionais em 2019.

No entanto, apesar do tributo humano e do choque econômico resultante da pandemia, produção científica, P&D despesas e investimentos de capital de risco (VC) continuou a crescer em 2020, com base no pico desempenho pré-crise:

 

Empresas Inovadoras

Dentre as empresas cuja inovação esteve no centro das medidas para conter a pandemia e suas consequências foram:

Já empresas em setores fortemente atingidos por medidas de contenção da pandemia – como transporte e viagens – reduziram seus gastos com inovação.

Com o rápido desenvolvimento das vacinas COVID-19 e o progresso contínuo em outros campos de tecnologia – como TICs e energia renovável – isso tem potencial para elevar os padrões de vida, melhorar a saúde humana e proteger o meio ambiente nos próximos anos, segundo o IGI.

 

Os 10 países líderes em inovação

A liderança do ranking é da Suíça, seguida pela Suécia e pelos Estados Unidos. Veja os 10 primeiros colocados abaixo:

Reprodução AAA Inovação

O Índice Global de Inovação estabelece classificações com base em indicadores como instituições, capital humano e pesquisa, infraestrutura, maturidade de mercado e negócios, produtos de conhecimento e produtos criativos.

Em 2021, o Brasil se destacou em maturidade empresarial (34º) e capital humano e pesquisa (48º). Possui o pior desempenho institucional (classificação 78).

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América

Na América Latina e no Caribe, o Brasil ocupa o quarto lugar entre as 18 economias avaliadas. O país está atrás do Chile (53º), México (55º) e Costa Rica (56º). Comparado com os países do BRIC, ele se classifica apenas melhor do que a África do Sul, ocupando o 61º lugar. A China está em 12º, a Rússia em 45º e a Índia em 46º.

Já na América do Norte, composta pelos Estados Unidos e o Canadá é a região mais inovadora do mundo. Os Estados Unidos mantém a 3ª colocação no ranking, e Canadá sobe uma posição para chegar ao 16º lugar. A região é a maior desempenho em todos os pilares em comparação com todos os outros regiões do mundo.

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Ásia e Oceania

O desempenho de inovação da região tem sido o mais dinâmico da última década. Dentre as cinco economias líderes de inovação no Sudeste Asiático, Leste Asiático e Oceania (SEAO) estão: Coreia do Sul (5º), Cingapura (8º), China (12º), Japão (13º) e Hong Kong (14º).

Na Ásia Central e Meridional, a Índia lidera na 46ª posição, tendo subido consistentemente na classificação desde 2015, quando classificado em 81º. O desempenho de inovação do Irã (60º), Cazaquistão (79º) e Tajiquistão (103º) melhorou em 2021, mas foi menos constante nos últimos anos.

Na Ásia Ocidental, os Emirados Árabes permanecem entre os 35 primeiros e sobe para alcançar a 33ª posição. Turquia dá um grande salto para o topo 50, alcançando o 41º lugar. Outras oito economias na região sobem na hierarquia, incluindo Egito (94º) e Argélia (120º).

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Europa

A maioria dos 25 principais do ranking das mais inovadores economias continuam a ser da Europa. A região abriga um grande número de economias inovadoras: 16 economias europeias são líderes em inovação ou seja, 25 estão entre as principais.

Um total de 10 economias sobe no ranking neste ano: França (11º), Islândia (17º), Áustria (18º), Estônia (21º), Hungria (34º), Bulgária (35º), Eslováquia (37º), Lituânia (39º), Federação Russa (45º) e Bielo-Rússia (62º).

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África

Na África Subsaariana, apenas Maurício (52º) e África do Sul (61º) estão entre as 65 primeiras; e apenas Quênia (85º) e a República Unida da Tanzânia (90º) permaneceu firmemente entre os 100 primeiros e melhoraram seus desempenho nos últimos cinco anos.

Um total de 10 economias da região sobem no ranking do GII este ano, incluindo Quênia (85º), Namíbia (100º), Malawi (107º), Madagascar (110º), Zimbábue (113º) e Burkina Faso (115º). Cabo Verde atinge o 89º lugar este ano, um aumento considerável de sua posição em 103º lugar em 2013.

Clique aqui para baixar o Índice Global da Inovação completo

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Para se aprofundar no assunto, confira aula completa de Ricardo Amorim na Plataforma do AAA Inovação sobre as “Perspectivas Econômicas 2021 no Brasil e no Mundo”, clicando aqui!

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