Governança e Inovação Aberta: qual a principal relação entre elas?

Para uma empresa ter boas chances de ser bem sucedida a longo prazo, muitos pontos devem estar bem alinhados. Ter uma receita recorrente, margens saudáveis, um time coeso, uma cultura bem definida e boas práticas de gestão são as principais características de uma boa Governança Corporativa. 

Isso não é uma regra, tampouco quer dizer que se sua empresa tiver todas as características citadas anteriormente você se sairá bem, no entanto, as possibilidades de que você seja bem sucedido na sua empreitada são consideráveis. 

Continue lendo a seguir, e entenda mais a respeito da importância da Governança voltada para a Inovação para as organizações, e principalmente, para os tomadores de decisão (C-levels e executivos). 

 

Governança e Inovação Aberta

Reprodução AAA Inovação

Para evoluir um ecossistema de produtos e serviço com abordagem de inovação aberta mais descentralizada e colaborativa, é preciso focar na cultura interna da empresa e nos movimentos do mercado para estabelecer novos processos e responsabilidade. E também, demandar uma necessidade de integração estratégica com foco na inovação aberta para esclarecer os objetivos corporativos, por meio do relacionamento com o ecossistema de startups e outros players.

Segundo estudo do Distrito, com a inovação aberta uma abordagem tradicional, que considera os pilares comuns de um planejamento estratégico, se torna inclusa de um ecossistema como um pilar estratégico dentro de uma cultura de inovação em constante desenvolvimento.

 

Como aplicar uma governança de inovação?

 

Inovação Fechada e Inovação Aberta: quais são as principais diferenças?

 

4 princípios da Governança Corporativa

As boas práticas de governança corporativa convertem princípios básicos em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade e o bem comum. 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, há quatro bullet points que norteiam as boas práticas de governança, são eles:

 

1. Transparência

Consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor da organização;

 

2.  Equidade

Caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas;

 

3. Accountability

Os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis;   

 

4. Responsabilidade corporativa

 Os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional, etc.) no curto, médio e longo prazos.

 

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