Futuro das compras: saiba como iremos comprar no futuro fazendo 5 perguntas

Durante o isolamento causado pela pandemia, as pessoas foram cada vez mais forçadas a confiar na Internet para obter seus resultados no varejo. Na verdade, mais de US $ 4 trilhões foram gastos em compras online no mundo em 2020, segundo The Economist. Quase um terço a mais do que no ano anterior. Com isso, pode-se perceber que a forma de fazer compras estão passando agora por uma mudança radical, e a pandemia acelerou os varejistas a se adaptar e inovar, impulsionando essa revolução ou, para ser mais específico, seus dados.

 

Como faremos compras no futuro?

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Para analisar essa questão precisamos analisar o passado, veja como: se você fosse às compras no século 16, teria um atendimento personalizado. Porém, esses produtos que vinham com um preço exclusivo e feitos sob medida mudaram com a vinda da Revolução Industrial. Com o aumento de grandes fábricas, linhas de montagem e automação, a produção em massa tornou os produtos mais baratos, mas muito menos personalizados.

Posteriormente, no século 19 e 20, com a produção em escala e advento das superlojas e shoppings fora da cidade a lucratividade cresceu exponencialmente. e essas opções cresceram muito no mundo todo. Com o tempo, tudo isso mudou com o surgimento da internet. O comprador começou ter mais opções do que nunca e, na verdade, passou a ser obrigação produto e ao varejista oferecer ao consumidor o que ele quiser, quando quiser.

Com mais opções, o consumidor conquistou mais poder. A internet colocou os internautas no comando, dando as cartas e ter a liberdade de definir o que é legal e o que não é, se expressar por meio de avaliações, postagens em redes sociais – hoje os influenciadores digitais são decivisos para o sucesso de qualquer produto.

 

China é a líder mundial do e-commerce

Liderando essa revolução das compras está a China, que se tornou líder mundial em e-commerce (comércio eletrônico) por meio da venda de streaming ao vivo. O país oferece excelente infraestrutura logística do país com trens de alta velocidade, armazéns operados por robôs e nos últimos anos viu a ascensão do social-commerce, sites em que se misturam características de redes sociais e de vendas.

Com isso, especialistas apontam que no futuro, metade de tudo o que é comprado na China seja comprado online. Essa tendência é tão forte, que vemos cada vez mais as pessoas da Geração Z e Millennials preferem muito mais comprar online em vez de presencial devido a variedade de escolhas e preços mais baixos.

E é claro que tudo isso requer uma grande quantidade de dados. Vale destacar que os chineses estão mais dispostos a permitir o rastreamento dos dados do que muitas pessoas estão no Ocidente. Isso gera uma visão mais direta das demandas dos clientes que permite os varejistas maximizar suas margens e reduzir o desperdício. As empresas que realmente aproveitaram o poder dos dados de seus consumidores estão prosperando.

Quando os clientes compartilham mais informações, eles fornecem incentivos melhores e mais inteligentes que determinam o curso da relação consumidor-varejo.

Embora a mudança seja inevitável, as percepções de dados e o pensamento futurista permitem que varejistas e consumidores tenham uma visão melhor do que pode ser esperado. Os varejistas irão se adaptar aos desejos de seus clientes em uma base tecnológica e centrada no consumidor. Essas adaptações irão realmente impulsionar a evolução das compras.

 

5 perguntas chaves que você precisa entender para crescer

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A cada dificuldade, uma nova oportunidade de inovar e melhorar seu negócio aparece. Alguns empresas ainda estão com dificuldades para se adaptar aos novos desejos dos consumidores. Para isso é importante saber essas 5 perguntas-chave, que mostram as maiores mudanças e oportunidades de melhoria para comércios.

 

1. O que acontecerá com as lojas físicas?

O crescimento do e-commerce não vai acabar com as lojas físicas, mas sim irá torná-las pontos de vendas que oferecem a experiência antes, durante e depois de cada compra.

Segunda pesquisa do ThinkwithGoogle, o que mais incomoda os latino-americanos ao fazer compras são:

 

2. Qual será o canal favorito do consumidor?

O melhor canal é aquele que se adapta as necessidades dos clientes. Assim, as melhores escolhas são aquelas que estão presentes para seu público. O melhor é investir na estratégia omnichannel.

 

3. Qual será a melhor forma de respeitar a privacidade do consumidor?

27% dos entrevistados estão mais preocupados com a segurança de contas bancárias do que com seus dados pessoais, que não deixa de ser uma preocupação também. O melhor é garantir confiança e transparência, além de oferecer benefícios em troca de dados.

 

4. Como melhorar a experiência de compra online?

Em um mercado tão concorrido, a melhor maneira de ser notado e lembrado é tornar a experiência de compra inesquecível. Escute o que seus clientes reclamam e ofereça uma solução:

 

5. Por que é fundamental cuidar do conteúdo dos seus anúncios?

Um em cada dois consumidores já deixaram de comprar em uma loja por ter anúncios discriminatórios. Por isso, tenha anúncios inclusivos com todos os tipos de pessoas, todos os tipos de corpos e culturas. Segundo a pesquisa, 70% dos latinos não se preocupam em comprar online ou usar instalações físicas para obter um produto que desejam.

 

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