O que significa “Disrupção Digital”?
Disrupção digital é um processo em que as tecnologias digitais transformam radicalmente a maneira como as empresas operam e oferecem seus produtos e serviços, alterando o mercado em que atuam. Isso ocorre quando uma empresa cria um novo modelo de negócio que desafia o modelo tradicional, oferecendo uma proposta de valor única, que atende melhor às necessidades dos clientes ou que é mais eficiente em termos de custos.
Ela é impulsionada pelo avanço rápido das tecnologias digitais, como a inteligência artificial, a internet das coisas, a robótica, a análise de dados, entre outras. Mesmo com a queda das ações de empresas de tecnologia, elas continuam adotando novas tecnologias que mudam a forma como fazem negócios. Uma pesquisa feita pela Bain & Company com líderes de negócios em 13 países, mostra que apesar de muitas empresas estarem passando por mudanças digitais importantes, poucas estão atingindo suas metas.
Sabemos que a pandemia acelerou a adoção de soluções digitais, mas agora as empresas precisam continuar investindo em tecnologia. Inteligência artificial, aprendizado profundo, robótica avançada e 5G são as melhores opções para se destacar da concorrência. Mas para que isso se torne realidade, as empresas precisam se comprometer com a transformação, reformular sua arquitetura de tecnologia, acelerar o uso e análise de dados, incentivar a inovação e atrair os talentos certos. É hora de adotar medidas para inovar.
Seis desafios da Disrupção Digital
Compromisso com a transformação
Este ponto destaca a importância de uma visão compartilhada e um compromisso disseminado dentro da empresa em relação à transformação digital. Para que a empresa possa maximizar os resultados e minimizar os riscos de fragmentação, é crucial que todos os funcionários estejam alinhados em relação aos objetivos da transformação digital.
Reformulação da arquitetura de tecnologia
Aqui, é enfatizada a necessidade de investir em uma arquitetura de tecnologia que seja modular e flexível. Isso é importante para garantir que a empresa possa se adaptar rapidamente às mudanças no mercado e nas tecnologias emergentes, sem precisar redesenhar sua infraestrutura tecnológica toda vez que ocorra uma mudança.
Aceleração com uso de dados
Este ponto enfatiza a importância do uso inteligente dos dados, incluindo a adoção de tecnologias de inteligência artificial e machine learning. Isso permitirá que a empresa aproveite ao máximo suas informações e, assim, acelere a mudança.
Popularização do agile
O modelo operacional multifuncional que suporta a colaboração ágil é fundamental para a transformação digital. Essa abordagem permite que os funcionários trabalhem de maneira mais colaborativa e ágil, o que é essencial para lidar com as mudanças rápidas e as demandas do mercado.
Explosão de inovação
Para que a transformação digital seja bem-sucedida, é preciso que a empresa adote uma nova mentalidade de inovação e esteja aberta a mudanças em todas as áreas do negócio. Isso envolve uma mudança cultural que prioriza a inovação e encoraja os funcionários a experimentar e buscar soluções novas.
Atração de talentos
Para que a transformação digital ocorra de forma eficaz, é importante investir em treinamento e buscar internamente talentos que tenham uma mentalidade voltada para o digital. Esses funcionários serão essenciais para ajudar a empresa a se adaptar às novas tecnologias e a acelerar a inovação.
Transformação digital
Finalmente, este ponto enfatiza que a transformação digital é uma prioridade que deve ser impulsionada constantemente. Poucas empresas atingem suas metas de transformação digital, e é importante que as empresas adotem medidas para garantir que a inovação seja contínua e sustentável.
As 10 empresas mais disruptivas do mundo
O ranking CNBC Disruptor 50 é uma lista anual compilada pela CNBC, uma rede de notícias e negócios, que se destaca como 50 empresas privadas consideradas mais disruptivas e inovadoras em seus respectivos setores. Essas empresas são reconhecidas por desafiar o status quo, criar novos mercados ou transformar indústrias existentes com suas abordagens inovadoras e tecnologias revolucionárias.
A lista é compilada por meio de um processo de seleção criteriosa, que inclui a avaliação de centenas de empresas candidatas com base em critérios como inovação, potencial de impacto, crescimento, liderança e histórico. O objetivo é identificar as empresas que estão causando disrupção significativa e têm o potencial de moldar o futuro de seus setores.
Vale destacar que o segundo lugar do ranking é da Brex, uma fintech brasileira que vem ganhando destaque mundial nos últimos anos. Confira um pouco mais sobre cada uma das 10 empresas mais disruptivas do mundo:
1. OpenAI
Fundadores: Sam Altman (CEO), Greg Brockman, Ilya Sutskever, Wojciech Zaremba, John Schulman, Elon Musk
Lançamento: 2015
Sede: São Francisco
Financiamento: N/A
Avaliação: N/A
Principais tecnologias: Inteligência artificial
Indústria: Tecnologia empresarial
Aparições anteriores na lista Disruptor 50: 0
2. Brex
Fundadores: Henrique Dubugras, Pedro Franceschi (co-CEOs)
Lançado: 2017
Sede: Remote-first
Financiamento: US$ 1,2 bilhão
Avaliação: US$ 12,3 bilhões
Tecnologias-chave: Computação em nuvem, aprendizado de máquina
Indústria: Fintech
Aparições anteriores na lista Disruptor 50: 2 ( No. 2 em 2022)
3. Canva
Fundadores: Melanie Perkins (CEO), Cliff Obrecht, Cameron Adams
Lançado: 2012
Sede: Sydney, Australia
Financiamento: U$581 milhões
Avaliação: US$ 40 bilhões
Tecnologias-chave: Inteligência artificial
Indústria: Tecnologia empresarial
Aparições anteriores na lista Disruptor 50: 1 ( No. 4 em 2022)
4. Relativity Space
Fundador: Tim Ellis (CEO), Jordan Noone
Lançamento: 2015
Sede: Long Beach, Califórnia
Financiamento: US$ 1,3 bilhão
Avaliação: US$ 4,2 bilhões
Tecnologias-chave: Inteligência artificial, aprendizado de máquina, robótica, gêmeos digitais
Indústria: aeroespacial, transporte
Aparições anteriores no Disruptor 50 Lista: 2 ( No. 36 em 2022)
5. Wiz
Fundador: Assaf Rappaport (CEO), Ami Luttwak, Yinon Costica, Roy Reznik
Lançamento: 2020
Sede: New York City
Financiamento: $900 million
Avaliação: $10 billion
Tecnologias-chave: Cloud computing
Indústria: Enterprise technology
Aparições anteriores no Disruptor 50 Lista: 0
6. Alto Pharmacy
Fundadores: Jamie Karraker, Mattieu Gamache-Asselin
CEO: Alicia Boler Davis
Lançamento: 2015
Sede: São Francisco
Financiamento: US$ 523 milhões
Avaliação: N/A
Principais tecnologias: computação em nuvem, aprendizado de máquina, robótica
Indústria: assistência médica
Aparições anteriores na lista Disruptor 50 : 0
7. Anduril Industries
Fundadores: Brian Schimpf (CEO), Palmer Luckey, Trae Stephens, Matt Grimm, Joe Chen
Lançamento: 2017
Sede: Costa Mesa, Califórnia
Financiamento: US$ 2,3 bilhões
Avaliação: US$ 8,4 bilhões
Tecnologias-chave: Inteligência artificial, veículos autônomos, computação de ponta, IA explicável , aprendizado de máquina, robótica, segurança definida por software
Setor: Defesa
Aparições anteriores na Lista do Disruptor 50: 1 ( No. 23 em 2022)
8. Octopus Energy
Fundadores: Greg Jackson (CEO), Stuart Jackson, James Eddison
Lançamento: 2016
Sede: Londres
Financiamento: US$ 1,5 bilhão
Avaliação: US$ 5 bilhões
Tecnologias-chave: Inteligência artificial, Internet das Coisas, aprendizado de máquina
Indústria: Energia
Aparições anteriores no Disruptor 50 List: 0
9. Lineage Logistics
Fundadores: Kevin Marchetti, Adam Forste
CEO: Greg Lehmkuhl
Lançamento: 2012
Sede: Novi, Michigan
Financiamento: US$ 9,3 bilhões
Avaliação: US$ 25 bilhões
Tecnologias-chave: Inteligência artificial, veículos autônomos, blockchain, redes neurais profundas/aprendizagem profunda, Internet das Coisas, máquina aprendizagem, robótica
Setor: Logística
Aparições anteriores na lista do Disruptor 50: 2 ( 3º lugar em 2022)
10. Flexport
Fundador: Ryan Petersen
CEO: Dave Clark
Lançamento: 2013
Sede: São Francisco
Financiamento: $ 2,3 bilhões
Avaliação: $ 8 bilhões
Tecnologias-chave: Computação em nuvem
Indústria: Logística
Aparições anteriores na Lista do Disruptor 50: 3 ( No. 1 em 2022)