No dia 17 de fevereiro de 2021, o Bitcoin saiu de US $ 11 mil para os atuais US $ 50 mil, e valorizando mais de 400% e, em termos de valor utilizável, subiu para a 14ª posição da moeda mais transacionada do mundo.
Essa realidade demonstra que não somente o Bitcoin, mas as moedas digitais chegaram para revolucionar as nossas vidas, desde ao fazer compras no mercado até a maneira como se faz investimentos hoje.
Continue lendo a seguir e confira como o Bitcoin surgiu, o que é, suas vantagens e desvantagens e tudo mais.
IPO da Coinbase: bitcoin bate recorde
Na quarta-feira dia 19 de abril, as criptomoedas digitais deram seu maior passo em direção a uma aceitação mais ampla quando a Coinbase, uma startup que permite às pessoas transacionarem criptomoedas, abriu suas ações ao mercado.
Ela relatou uma receita estimada de US $1,8 bilhão nos primeiros três meses de 2021, mais do que o total em 2020, à medida que o interesse em Bitcoin e outras moedas digitais disparou. Confira a seguir seu avanço:
A Coinbase está listada na Nasdaq, avaliada em mais de US $60 bilhões. Inicialmente, o preço da ação foi fixado em $ 250, mas o preço chegou a $ 402,60 no início da tarde. No final do primeiro dia, a empresa negociava a US $ 369.
Um dia antes da estreia da bolsa Coinbase, o Bitcoin quebrou seu novo recorde de preço e atingiu o nível de $ 62.000, que é 114% superior ao preço do início do ano.
A listagem da Coinbase fez com que as pessoas prestassem mais atenção ao campo das criptomoedas, o que ajudou a consolidar moedas como Bitcoin, Ether e ativos digitais como NFT. Eles ficaram tão entusiasmados com isso que até chamaram a ação de um “incidente criptografado”.
A origem e o significado do Bitcoin
O Bitcoin é uma criptomoeda, que foi lançada em 2008 pelo seu possível criador chamado de Satoshi Nakamoto. Curiosamente, ninguém sabe o certo sua identidade e se é uma pessoa superdotada ou um grupo de programadores geniais.
Neste mesmo ano, ele publicou um PDF que explica o significado e o funcionamento da moeda digital 100% descentralizada, baseada em um sistema P2P (peer-to-peer), que “peer” siginifica um participante, ou empresa e o “Bloco” é um “livro contábil ” onde se grava qualquer transação de um ativo que foi realizado.
Essa moeda usa códigos complexos que não podem ser alterados e as transações são protegidas por criptografia. Cada transação é verificada por um grupo de pessoas denominadas mineradores por meio de computadores, que registram essas operações no blockchain para garantir a sua segurança.
Quais são as empresas que mais investem em Bitcoin no mundo?
Segundo o TheWallStreetJournal, o Bitcoin foi acima de US$ 50 mil na semana do dia (15/03) e atingiu nova máxima recorde de US$ 63.000. Com essa nova movimentação, ampliou ainda mais os sinais de que a maior criptomoeda do mundo está ganhando (cada vez mais) aceitação entre investidores de todo o mundo.
Nos últimos meses, relatos de que grandes players mundiais estão investindo em Bitcoin (BTC) , e agora pode ser considerado a maior corrida de criptomoeda desde 2017.
Várias empresas importantes adquiriram coletivamente centenas de milhões de dólares em Bitcoin, enquanto o interesse de varejo no Bitcoin também disparou, principalmente com notícias do investimento de $ 1,5 bilhão em Bitcoin da Tesla empurrando o preço do BTC para um novo recorde.
Em janeiro de 2021, as entradas de Bitcoin e outros produtos de investimento em criptografia atingiram US $1,3 bilhões, de acordo com a empresa de gestão de ativos CoinShares.
Bitcoin é uma tendência?
O Bitcoin ocupa grande parte das manchetes, mas a disrupção é muito mais ampla. O seu potencial de disrupção é até maior do que a da chegada da internet nos anos 1990. Entre 1995 e 2010, a internet serviu para grandes fluxos de informação, mas pouca troca de valor.
É uma tecnologia descentralizada que desafia estruturas como governos e bancos e tem o potencial de incluir bilhões na economia reduzindo barreiras e devolvendo valor hoje capturado pelo sistema financeiro.
Além da inovação, existe um enorme espaço para a inclusão bancária, que muitos países ainda participam marginalmente do sistema financeiro e isso impacta o empreendedorismo fortemente. E também, há a possibilidade de mostrar com a adoção do blockchain como protocolo da confiança distribuída.
Quais mercados podem se beneficiar com Blockchain?
Para Guilherme Araújo, Diretor Hybrid Cloud na IBM Brasil, pode se beneficar com o Blockchain, qualquer mercado que vivencia disputas ou atritos, e precisa reduzir erros humanos ou realizar transações de negócios. O blockchain pode eliminar fraudes em medicamentos falsos, erros de registros médicos e até votações questionáveis.
Por isso, o Blockchain irá introduzir as mudanças realmente importantes para as pessoas em todos os níveis da sociedade. Com tamanha possibilidade, é seguro dizer que o futuro pode ser mais brilhante com o advento do Blockchain.
Como será o futuro da moeda?
Como exemplo de adoção de moeda digital, a cidade Suzhou localizada na China, em dezembro de 2020, começou a testar o dinheiro no formato digital chamado de ‘yuan’, o qual tem o objetivo de acelerar a substituição do dinheiro e aumentar o controle do Estado de pagamentos digitais, que são feitos hoje pela maioria das pessoas na China através do famoso aplicativo WeChat Pay e o Alipay.
Alguns residentes da cidade Suzhou, tiveram a possibilidade de receber pacotes virtuais contendo 200 yuans (US$30). Esse sistema que está em fase de testes é apoiado pelo Banco Central, e está sob medidas para tornar a China uma sociedade sem dinheiro.
Segundo as autoridades de Suzhou, o objetivo é estimular o consumo e também uma parte do cronograma do Banco do Povo da China para desenvolver uma própria moeda digital. Além disso, o pagamento pode ser realizado pelo aplicativo chamado Renminbi Digital, que tem a função de suportar transações mesmo sem uma conexão com a Internet.
Confira o resumo do livro Blockchain Revolution de Don Tapscott e Alex Tapscott, clicando aqui!