A evolução do setor agrícola está sendo impulsionada por avanços em biotecnologia e métodos digitais de monitoramento e gestão de fazendas. A indústria de tecnologia agrícola, ou AgTech, está evoluindo para fornecer alimentos para uma população global em rápida expansão, ao mesmo tempo em que limitam o desperdício de emissões poluentes.
Enquanto isso, os gostos dos consumidores estão mudando, impulsionando a demanda por produtos cultivados localmente e proteínas alternativas. Além disso, hoje vemos cada vez mais CVCs e os investidores corporativos apostando em agtechs.
Portanto, em termos de investimentos em negócios promissores, as empresas de tecnologia agrícola passam a ser uma das melhores apostas. Para entender mais a fundo sobre tema continue lendo a seguir.
O que são Agtechs?
As AgTechs são empresas que promovem inovações no setor do agronegócio, por meio de novas tecnologias aplicadas no campo. Há uma crescente demanda por produzir cada vez mais com menos impacto ambiental tem impulsionado os investimentos no setor.
O objetivo desse modelo de negócios é prover contínuas inovações para o setor, como a aplicação de ferramentas de automação, Big Data e Inteligência Artificial. Um bom motivo para ficar de olho nesse mercado é que o Brasil tem startups de destaque e relevância no agronegócio.
O cenário de AgTech no Brasil
Um dos fatores que pode ter contribuído para essa demora pode estar na complexidade do processo produtivo na zona rural. Em que grande parte das AgTechs atuam no estado de São Paulo, Minas Gerais e no Paraná, que também há uma considerável quantidade dessas empresas.
Existe uma perspectiva de que as AgTechs nacionais alcancem o posto de startups unicórnio, que são as startups com valor acima de 1 bilhão de reais. Veja a seguir a distribuição de AgTechs no Brasil:
Panorama do crescimento de investimentos em AgTechs
As Agtechs têm visto um aumento nos investimentos de empresas de capital de risco corporativo (CVCs) no mundo nos últimos 5 anos, com Syngenta Ventures e Cavallo Ventures liderando o pacote.
O financiamento total no espaço saltou de US $ 1,2 bilhão em 103 negócios em 2019 para US $ 2,9 bilhões em 128 negócios em 2020, à medida que os investidores apoiaram soluções de gestão de plantações, soluções de biotecnologia para aumentar a produtividade das plantações e produtos de proteína alternativos.
Qual o Futuro do Agronegócio?
O PIB (Renda) do agronegócio brasileiro cresceu 3,81% em 2019, revelando um desempenho significativamente superior à média da economia brasileira. Com isso, em 2019, o agronegócio ampliou sua participação na economia, passando a representar 21,4% em 2019 frente a 21,1% em 2018. Entre os produtos mais exportados pelo país no ano em questão, estão: Soja, Petróleo, Minério de Ferro, Celulose, Milho, Carne bovina, carne de frango, demais produtos manufaturados, farelo de soja e café.
No Pergunte ao AAA, nosso economista Ricardo Amorim respondeu ao profissional Eglisson Amaral, que buscou entender qual a situação atual do Agronegócio no Brasil e no mundo. Em uma aula completa que demonstra a variedade de pontos positivos que nosso país possui para esse tema, Ricardo explica como a maioria dos olhos devem se voltar para o Brasil, principalmente pelos impactos que a pandemia do COVID-19 e a guerra comercial entre EUA vs. China trouxeram.
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