Cada vez mais empresas estão se desafiando mais usando novas tecnologias como meio para inovar. A adoção de novas tecnologias pode trazer inúmeros benefícios como bons softwares, programas que auxiliam o aumento da produtividade e aplicativos que facilitam a organização, dentre tantas outras opções para contribuir com o desenvolvimento de empresas a partir da tecnologia.
Como as novas tecnologias são adotadas?
Há um famoso modelo mercadológico conhecido como “A curva de adoção de tecnologia”, que descreve o processo de adoção de um novo produto ou inovação de acordo com as características demográficas e psicológicas de grupos adotivos específicos. Geoffrey Moore, em seu livro Atravessando o Abismo, criou os fundamentos do ciclo de adoção, que é divido em cinco perfis psicográficos com diferentes necessidades e expectativas em relação ao produto ao introduzir novas tecnologias.
1) Inovadores
Responsáveis pela adoção imediata da tecnologia. Eles geralmente têm mais exposição ao mundo da tecnologia. Essas pessoas estão dispostas a correr o risco, e estarão prontas para ajudá-lo a moldar seu produto quando ele não estiver perfeito.
2) Early adopters
Este é o segundo grupo que adotará novas tecnologias. Conhecido também como os visionários, eles têm uma imagem de liderança, forte poder de decisão e capacidade de inovar. Os early adopters estão entre aquelas pessoas prontas para experimentar um produto em um estágio inicial.
*Abismo
É onde a inovação foi aceita pelos entusiastas da tecnologia (inovadores e early adopters), mas ainda não pelos pragmáticos. É o momento mais crítico do processo de adoção. Ambos os grupos do lado esquerdo da lacuna esperam inovação e eficiência. Enquanto isso, os da direita – focam em conforto e confiabilidade. Suas expectativas são radicalmente diferentes.
3) Maioria inicial
É o estágio mais alto da curva e abrange diferentes tipos de consumidores. Aqui, as novas tecnologias já estão mais acessíveis à maioria dos mercados, começando a ganhar maior aceitação e penetração junto ao grande público. A maioria inicial é composta por consumidores mais conscientes, que buscam soluções úteis, mas também se preocupam com possíveis modismos.
4) Maioria tardia
Esse grupo só começa a se interessar por uma nova tecnologia depois de perceber que outro grande grupo já a aprovou para entrada no mercado. Normalmente, empresas com esse perfil são céticas em relação à inovação e preferem adotar ferramentas quando seu desenvolvimento está em um estágio mais avançado
5) Retardatários
Este grupo é o último a adotar uma tecnologia. Geralmente apresentam um perfil mais tradicional e são resistentes a inovações. Preferem trabalhar da forma antiga e relutam para aceitar que precisam realmente das inovações do mercado.
As inovações tecnológicas mais conhecidas pelos negócios
Os hábitos de compra também estão mudando o tempo todo e, por consequência, pode ser difícil oferecer exatamente a experiência que o cliente busca. No meio disso tudo, a tecnologia desempenha um papel importante. É por meio dela que fica mais fácil atingir os clientes no momento certo, aprimorando suas experiências e garantindo sua satisfação no fim do processo de compra.
Para isso, a pesquisa sobre as tendências do varejo para 2023 da Opinion Box, busca entender melhor quais são as tecnologias que mais ajudam no processo de compra dos clientes no Brasil. Dentre as tecnologias mais comuns estão:
Outra mapeamento de tecnologias super conhecido mundialmente que não podemos deixar de citar é o Hype Clycle da Gartner, o qual apresenta anualmente as principais tecnologias emergentes, projetadas para ajudar os líderes de inovação tecnológica e de arquitetura corporativa. Elas são dividias em três temas principais: evolução de experiências imersivas, automação acelerada de inteligência artificial e entrega otimizada de tecnologias.
Três Horizontes da inovação: o que são e como usar na prática?
Quais são as dificuldades na implementação de novas tecnologias?
Os pequenos já implementaram alguma inovação ou tecnologia no empreendimento? Segundo um estudo feito pelo Sebrae com negócios tradicionais e startups em dezembro de 2019, apresenta que a maior parte das empresas jamais implementou algum tipo de inovação ou tecnologia. Justificam que o sistema requer mão de obra técnica, tempo para operacionalizar e altos investimentos. Dentre os poucos que implementaram, se mostraram satisfeitos com os resultados. E entendem que ações como alteração do cardápio são formas de inovação.
Entre as principais dificuldades externas estão:
Percepção de alto custo
- Sistemas eficientes são caros.
- Sistema de menor valor possuem suporte ruim.
- Se mostram duvidosos em relação aos sistemas gratuitos.
Insegurança (fragilidade do sistema)
- Sistemas têm fragilidade administrativa com possibilidade de desvios por parte dos funcionários, clientes e operações diversas.
Credibilidade na solução
- Nem sempre acreditam na solução ou têm credibilidade na empresa que a fornece.
- Admitem que estão na zona de conforto, mesmo sabendo que poderiam otimizar os processos com soluções tecnológicas.
Não se aplica
- Acreditam que a tecnologia esteja distante da realidade da sua empresa, ramo ou porte. “Não é pra mim”.
Entre as principais dificuldades internas estão:
Dificuldade de operar
- Necessita de equipe minimamente capacitada para operacionalizar.
Barreira cultural
- Se mostram resistentes às novas tecnologias, independente de quais sejam.
Zono de conforto
- Admitem que estão na zona de conforto, mesmo sabendo que poderiam otimizar os processos com soluções tecnológicas.
Excesso de tarefas (sem tempo)
- Não conseguem administrar o tempo e se dedicar nas tarefas estratégicas. Suas tarefas são somente operacionais.