Não tem para onde fugir: ou você verá seu setor sofrer com a disrupção ou irá causar a disrupção em seu mercado.
Nunca antes tivemos companhias de gerações tão distintas coexistindo em um mesmo período temporal. O resultado disso é que seus concorrentes deixam de ser somente líderes de mercado e passam a ser grandes empresas e startups.
Será que uma delas está desenvolvendo alguma tecnologia capaz de reestruturar seu setor e mudar a forma como as coisas vêm sendo feitas? Essa deveria ser a principal preocupação. Uma vez identificado esse alerta, é hora de agir.
Neste momento, a maioria das grandes empresas tentam se transformar recorrendo às consultorias globais buscando atualizar o que estão fazendo e passar a utilizar uma tecnologia já pronta para uso. Contudo, mercados como varejo e comunicação nos mostram que essa velocidade já não é mais suficiente, é preciso pisar no acelerador.
Quanto mais conectarmos grandes empresas e startups, mais potencial de benefícios esse ecossistema de inovação poderá ser capaz de gerar.
Contudo um questionamento comum a essas companhias é: afinal, qual a melhor forma de se trabalhar com startups?
Aceleradoras são a ponte entre grandes empresas e startups
Existem diversos atores no ecossistema capazes de iniciar esse relacionamento. Incubadoras, centros de pesquisa e parques tecnológicos são alguns deles. Porém, para um relacionamento end-to-end a melhor opção acaba sendo buscar uma aceleradora, como é o caso da Fábrica de Startups, por exemplo.
As aceleradoras apoiam startups impulsionando seu crescimento por meio de metodologia para desenvolvimento de produto, contato com grandes empresas e networking. Essa experiência intensa e imersiva, busca acelerar o ciclo de vida dessas empresas, comprimindo anos de aprendizado em apenas alguns meses de trabalho juntos.
Para as grandes empresas os benefícios também são diversos e igualmente impactantes. Confira os principais deles:
Entender e aprender com a cultura da corporação
Pela natureza das grandes corporações, se faz necessário entender a fundo dos aspectos culturais da companhia. Como ela já se relaciona com inovação, sua relação com o risco e sua capacidade de mudanças e adaptações.
Com isso em mãos, a aceleradora é capaz de orientar a grande empresa em como atuar durante esse processo.
Definir com a empresa os objetivos estratégicos do programa
Os programas de aceleração, principalmente os corporativos, precisam estar bastante alinhados com relação ao seu objetivo estratégico que podem variar desde a resolução de um desafio corporativo, expansão para novos mercados até o preenchimento das oportunidades de inovação no negócio atual.
Dependendo dos objetivos, se torna oportuno fazer a união entre grandes empresas e startups, que se complementam em experiência e inovação, como é caso da junção de grandes bancos nacionais com fintechs em fase de crescimento.
Identificar desafios e oportunidades internas
Após a definição dos objetivos estratégicos levantados entre a aceleradora e a liderança da empresa, existe o trabalho de identificar quais desafios serão endereçados às startups e quais devem ser tratadas por times internos da companhia.
A partir deste trabalho, a empresa consegue identificar as lacunas de competência para buscar as oportunidades de melhoria interna.
Apoiar as relações com as startups
Uma das principais atividades da aceleradora é alinhar os ritmos das empresas. Simplificar o processo organizacional para se ajustar ao ritmo mais rápido das startups.
Geralmente é alocado um time com poder de decisão para o acompanhamento do programa e de cada uma das startups. Isso facilita no relacionamento e na agilidade para o fechamento do negócio.
Quer saber mais sobre exemplos de conexão entre grandes empresas e startups?
Sugerimos conferir nosso artigo sobre o Softbank, que iniciou sua história oferecendo serviços de software e adaptou-se para um fundo de investimento que se cresce ao lado de empresas jovens com grandes propostas.